14 de setembro de 2011

Marketing Viral: Como funciona?

Há um tempo atrás, ouvi falar sobre "viralizar a informação", mas confesso que não dei muita importância, achando que seria mais um tipo de atividade que, por ter o nome "ameaçador", uma vez que denota um vírus ou algo parecido, teria seu momento de glória e depois estaria apagada das mentes das pessoas. Ledo engano.

Hoje em dia, com o avanço das redes sociais, o que mais se vê são virais, que nada mais são que aquele famoso boca a boca, de propaganda boca a boca mesmo, só que dentro do ambiente digital, sendo usado para transmitir informações que se deseja disseminar entre grupos específicos ou mesmo para um público em geral.

Acontece que, diante da oportunidade de transmissão de informação de uma forma tão "contagiosa", logo surgiu o marketing viral onde as informações disseminadas tem o poder de venda de um produto, marca e até mesmo serviços, gerando um comércio entorno do que se viraliza.

Porém, como tudo que é "vendido" (ou não, né?) na internet, o marketing viral tem o poder de alavancar ou destruir uma imagem, dependendo da forma como será aplicado, por conta de ruídos na comunicação, ou até mesmo no planejamento.

Recentemente, o ex-boxeador baiano Reginaldo Holyfield sofreu um acidente onde teve parte do corpo queimado, quando o andar de cima de sua casa pegou fogo, e o mesmo adentrou o imóvel em chamas para salvar seus sobrinhos. Diante do ocorrido e por conta do ato heroico, bem como pelo estado em que sua casa ficou, tem surgido no facebook, algumas páginas que fazem alusão ao quadro Lar, doce lar, do programa de Luciano Hulk, o Caldeirão do Hulk, tentando fazer com que o rapaz participe do quadro e tenha sua casa reformada.

O que se espera é que através da viralização e do poder de penetração que tem a rede social, alguém que conheça o Luciano e o tenha como no facebook, faça chegar ao seu conhecimento todo o ocorrido e, sendo assim, possa contemplar o Reginaldo com a reforma.

Nesse sentido, tem-se o objetivo de usar o poder do viral para uma boa ação, causando a felicidade de uma ou até mesmo um grupo (multidão, povo, público, nação) de pessoas que se sensibilizaram com o fato, mas também poderia ser usado para derrubar uma imagem, como alguns casos que circulam na net, a exemplo do vídeo postado por um consumidor da Brastemp já insatisfeito com seu produto, ou da consumidora que criou um site sobre os problemas que ora tinha (ou ainda tem) com seu carro da Renault.

Como sempre é dito, é preciso muito cuidado com tudo aquilo que é feito na nossa tão querida internet que, ao contrário de alguns, tem memória deveras longa.

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