3 de dezembro de 2010

Como criar Ações Promocionais nas Redes Sociais.

Não precisa necessariamente trabalhar na área, digo, diretamente com marketing para ver que diversas empresas, ou se não todas, criam sempre ações promocinais para implementar suas campanhas.

Desde brindes, descontos ou concursos, a principal idéia é atrair o consumidor para campanha levando até ele o produto ou serviço que deverá ser vendido.

O que muitas empresas não sabem é como criar essas ações promocionais sem mexer muito no bolso. Uma boa dica é primeiramente entender “O que o cliente quer?”, então assim utilizar recursos que levem a ele o que ele necessita da sua empresa.

Separei abaixo uma parte do artigo feito por Claúdio Torres, onde ele descreve os três desejos principais dos consumidores diante de uma ação promocional, logo após nos mostra 07 (sete) maneiras de criar ações promocinais utilizando as Redes Sociais, trazendo assim um custo/benefício interessante para empresa.

Informação: A ação deve informar sobre a oportunidade única disponível somente pela Internet. A oferta pode estar associada diretamente ao produto, ou relacionada a alguma outra ação atraente para o público-alvo.

Entretenimento: A ação deve fazer com que o consumidor participe e se envolva em algum tipo de evento. Os sorteios parecem atraentes, mas são muito estáticos para a Internet. Uma competição, uma gincana, ou um jogo geram resultados mais interessantes.

Relacionamento: A ação deve envolver a rede de relacionamento do consumidor. Deve explorar de forma consciente a rede social a qual o consumidor pertence. O consumidor deve se sentir importante, na medida que a promoção valoriza não só ele, mas também seus amigos.

Para exemplificar o funcionamento das ações de promoção na Internet, vou mostrar alguns produtos que podem ser utilizados com plataformas promocionais :

Twitter promo: Metodologia e ferramenta que permite lançar ações promocionais no Twitter, utilizando a capacidade viral da rede. Com ela, é possível transformar a oferta da promoção em uma competição onde o consumidor divulga a própria promoção, e ganham aqueles que trouxerem mais visitas ao site da promoção. Assim o consumidor se envolve em uma promoção, informando seus amigos de uma oportunidade imperdível, e ao mesmo tempo se beneficia dela, sendo premiado pela divulgação.

Pollgate: Uma rede social baseada em enquetes multimídia sobre diversos assunto. Com ele uma empresa pode promover um produto ou serviço a partir de enquetes, a serem respondidas pelos internautas. Além disso, é possível criar uma competição premiando aqueles que criarem uma pergunta relacionada ao produto e tiverem mais respostas.

Meusparabens: Uma ferramenta web que permite ao consumidor cadastrar os aniversários dos amigos e ser lembrado deles. Com ele uma empresa pode promover seu produto ou serviço oferecendo premiação aos aniversariantes cadastrados, ou motivando o consumidor a cadastrar os aniversários dos amigos, e posteriormente enviando oferta promocionais aos aniversariantes.

Meetango: Uma rede social onde o usuário informa “o que deseja fazer” – como assistir a um filme, ir a um show de rock, a uma exposição de arte – e encontra na rede alguém interessado em fazer a mesma coisa. Trata-se de um novo conceito de “future activity streaming”. Com ele é possível a promoção de eventos, onde os consumidores conseguem acompanhantes ou turmas para ir a Shows, ou a promoção de experiências com o produto, onde os consumidores montam seu próprio grupo de degustação ou experimentação.

Flirt Prints: Rede social de paquera, onde as pessoas anonimamente fazem contato no mundo off-line, depois se comunicam no mundo on-line para se conhecerem melhor. Com ele a empresa pode promover seu produto ou serviço nos cartões “flirtprints”, que o usuário imprime e distribui para suas paqueras. Depois de se conhecem on-line a mesma empresa pode oferecer o ponto de encontro, novamente expondo seu produto ou serviço.

Estilook: Rede Social para amantes e profissionais da Moda e Estilo, onde o consumidor mostra seu próprio estilo. Nele a empresa pode criar uma promoção onde os consumidores publicam fotos de como usar o produto, e os melhores “Looks”, que são votados pelos próprios consumidores. Além da promoção e da premiação, a rede ainda possibilita se entender as formas mais populares de uso dos produtos.

Go Zub: Rede Social que permite implantar em uma promoção o “estilo Twitter”. Com ele a empresa pode se utilizar da infra-estrutura do Gozub, com seu próprio logo, e promover uma campanha promocional para seus clientes, integrada ou não ao Twitter.

Fonte: iMasters

21 de outubro de 2010

Marketing Internacional [Parte II]

Conceitualmente, um dos princípios fundamentais do exercício das relações públicas é conhecer seu público de interesse, o que, para as organizações que exercem as relações públicas globais, traduz-se em conhecer os públicos, não apenas do seu país de origem como também o do país de destino. As ações de relações públicas de uma organização podem utilizar-se da publicidade ou qualquer comunicação não paga diversa, a fim de motivar a boa vontade e a compreensão entre os públicos interno e externo da organização. Suas principais vantagens são:


• Possibilidade de ser usada antes, durante ou depois de uma campanha de propaganda, na comunicação com o público externo, de modo a atingir os objetivos globais;

• Devido às suas características, é mais adequada para a divulgação de mensagens mais amplas, complexas ou demasiadamente detalhadas, a fim de serem adequadamente abordadas pela propaganda.
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Kotler e Armstrong (2003, p. 281), definem preço como “quantia de dinheiro que se cobra por um produto ou serviço, ou a soma dos valores que os consumidores trocam pelos benefícios de obter ou utilizar um produto ou serviço”. Afirmam ainda que (2003, p.523) “independentemente de como as empresas agem em relação à determinação dos preços de seus produtos, eles provavelmente serão mais altos no exterior do que no mercado interno”. Contudo, há fatores que auxiliam na precificação. São eles: o método baseado em custos, o método baseado no consumidor e o método baseado na concorrência.

Método baseado em custos – Este método é o mais tradicional dos aplicados pelas organizações e geralmente emprega: custo pleno (onde aplica-se uma margem de lucros sobre os custos totais do produto), custo de transformação (custo do ‘esforço’ realizado pelas organizações, que se traduz na soma de todos os custos de produção, com exceção da matéria-prima e demais elementos adquiridos), custo marginal (refere-se ao acréscimo dos custos totais de produção ao ampliar a quantidade produzida em uma unidade) e a taxa de retorno exigida sobre o capital aplicado.

Método baseado no consumidor – Este método, de acordo com Kotler e Armstrong (2003) utiliza a percepção dos consumidores acerca dos valores dos produtos e/ou serviços e não os custos do vendedor e vem sido amplamente adotado pelas organizações. As organizações que utilizam preços com base no valor percebido precisam descobrir os valores nas mentes dos consumidores quanto às diferentes ofertas.

Método baseado na concorrência – Aplica-se quando uma empresa, ao usar preços de proposta, estabelece seu preço desconsiderando os seus custos e demanda, mas sim, de acordo com seu julgamento de como os concorrentes irão fixar seus preços. São aplicados quando a organização oferece bens e serviços. Pode ser empregado também para os mercados internacionais.
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O canal de exportação, de acordo com Kuazaqui (1999, p. 74), inclui:

Fabricante: empresa estabelecida no país onde os bens e serviços são produzidos, e que pode ou não se responsabilizar pelo processo da comercialização em mercados internacionais. Em caso negativo, pode utilizar terceiros.

Fabricante-exportador: empresa que, além da produção de bens e serviços, opera no mercado estrangeiro, por intermédio de sua área de exportação ou divisão internacional.

Canais entre países: instituições que auxiliam na migração de produtos e serviços dos mercados exportadores para os mercados importadores. Caracterizam-se por agentes, representantes, importadores etc.

Canais dentro de cada país: instituições que auxiliam na condução dos bens e serviços em cada país (importador ou exportador). Caracterizam-se por atacadistas e varejistas.

Consumidores e clientes do produto: o canal de distribuição não apenas realizam a passagem física de produtos, como ainda fornece à empresa dados relevantes sobre consumidores, concorrência, promoção, comunicação e propriedade, entre outros, que permitam o desenvolvimento de sistemas de informação que possam tornar a instituição mais competitiva no mercado em que atua.
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De acordo com Pipkin (2000, p. 67), os principais fatores que interferem no processo de precificação são:

• Fatores internos da empresa – Aqui estão inclusas variáveis estratégicas e econômicas. Diz-se que a variável ‘preço’ é uma fundamental arma tanto estratégica quanto tática, amplamente manipulada pela organização. A variável econômica tem relação direta com os custos de desenvolvimento, produção, pesquisa e desenvolvimento.

• Fatores externos à empresa - Compreende uma série de fatores, tais como as necessidades e características dos consumidores, os níveis de renda existentes no mercado em questão, a política de controle de preços, diversos controles governamentais, a flutuação das taxas de câmbio, as taxas de inflação, entre outros.

 Fatores referentes à natureza do produto – Refere-se à fixação da estratégia de preço que deverá ser aplicada, considerando se um produto é novo ou se já existe na atual linha de produto requerido, assim como, se o mesmo é um produto de consumo ou um bem industrial, ou ainda, se o produto em questão é uma commodity ou um produto acabado.
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Kotler e Armstrong (2003, p.404) definem as ações de relações públicas como uma forma de conscientização bastante impactante para o público a menores custos, quando comparadas à propaganda. Nestas ações, uma equipe de profissionais deve desenvolver e divulgar informações e gerenciar eventos. Assim, suas atividades devem propiciar resultados concretos e auxiliar as empresas a atingir seus objetivos (cumprir sua missão, desenvolvendo sua visão e cultivando seus valores).

No entanto, estes teóricos são ainda mais contundentes, ao ressaltarem como funções dos profissionais de relações públicas, o preparo de materiais impressos, tais como artigos, relatórios anuais, boletins informativos, revistas da empresa e catálogos, que atinjam e influenciem seus mercados-alvo. Além destas ferramentas, há ainda os eventos especiais, que abrangem coletivas de imprensa, reportagens, grandes lançamentos e inaugurações, espetáculos de fogos de artifício até shows de laser, anúncios em balões, apresentações de multimídia e grandes espetáculos com artistas de notoriedade ou ainda programas educacionais desenvolvidos a fim de alcançar e despertar o interesse de público-alvo.
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Define-se joint venture através de uma expressão que se traduz como “aventura em conjunto”, ou ainda, empreendimento ou organização em conjunto. Caracteriza-se por um tipo de aliança estratégica a qual supõe um acordo comercial de inversão conjunta de longo prazo entre duas ou mais pessoas jurídicas ou organizações.

Sua formação pode ser desejável por razões econômicas ou políticas. Falta de recursos gerenciais, financeiros ou físicos por parte da organização estrangeira para assumir sozinha determinado empreendimento. Além disso, o governo estrangeiro pode exigir propriedade conjunta como fator condicionante para ingresso no país.

Um dos principais motivadores da criação de joint ventures é a abordagem de mercados estrangeiros, os quais demandam importantes investimentos e um know-how peculiar para o país com o qual se deseja comercializar.

Seu objetivo principal é a obtenção de benefícios econômicos, sempre abrangendo produção de bens, prestação de serviços, a busca por novos mercados ou ainda o suporte mútuo em níveis diversos da cadeia de um produto.

Muitas são as vantagens das joint ventures. Estas, geralmente abrangem divisão de custos e riscos dos projetos que, para apenas uma das empresas se tornaria inviável. Para empresas de pequeno ou médio porte, uma joint venture se apresenta como uma oportunidade de operar conjuntamente, a fim de transpor delimitações, que podem ser comerciais em um novo mercado ou para exercer mais efetiva competitividade no mercado atual.

1 de outubro de 2010

Marketing Internacional

Assim como no mercado doméstico, as empresas que atuam no mercado internacional, também devem adotar o agrupamento dos consumidores em segmentos de mercado, a fim de localizar nesses mercados grupos de consumidores com necessidades e comportamentos de compra semelhantes, uma vez que os diversos países variam bastante no que tange aos fatores culturais, econômicos e políticos. Ou seja, a segmentação de mercado se faz essencial para qualquer que seja o nicho de mercado em que a organização esteja inserida, por ser indispensável para a identificação e alcance dos segmentos-alvo.
As organizações precisam decidir, para cada mercado, como adaptar seus produtos, seus preços, os canais de distribuição e a comunicação. Se, por um lado, há as empresas globais que usam um marketing mix padronizado para o mundo inteiro, por outro lado há outras organizações que utilizam o marketing mix adaptado, através do qual ajustam o mix a cada mercado alvo, custeando essa operação, a fim de garantir maior participação no mercado e, consequentemente, maior retorno.
Embora muitos sejam os fatores que possam levar uma empresa a lançar-se no mercado internacional, é necessário que sejam definidos objetivos e políticas de mercado e avaliados os riscos e vantagens. Para isso, é importante que alguns fatores sejam analisados antes dessa tomada de decisão. De acordo com Kotler e Armstrong (2003), são eles:

• O desconhecimento das preferências dos consumidores estrangeiros pode conduzir a organização a falhas no oferecimento de um produto atraente para este público;

• Por não conhecer a cultura gerencial do país onde deseja instalar-se, a organização pode não conseguir lidar de forma eficaz com seus líderes,

• A organização pode subestimar as leis estrangeiras e, por conseguinte, incorrer em custos inesperados;

• A possível mudança das leis comerciais do país estrangeiro, desvalorização de sua moeda, revolução política ou desapropriação de patrimônios estrangeiros.

                 Conforme previamente estudado nas disciplinas dos semestres anteriores, a pesquisa de marketing é a melhor e mais confiável ferramenta para a coleta de determinadas informações acerca de um público-alvo específico. Ela auxilia os gestores na tomada de decisões, uma vez que ajuda na identificação dos problemas e oportunidades, determinação de objetivos, ajuda a delinear perfis de consumidores e de mercados, além de viabilizar o teste de preferências de produtos e eficácia de propaganda. De modo geral, a pesquisa de marketing é aplicada para a coleta de dados que revelem:

 Perfil demográfico, socioeconômico e psicológico do consumidor;

 Critérios para estratégias de identificação e segmentação de mercado;

 Características e potenciais de mercado;

 Estudos de produtos da concorrência;

 Potencial de aceitação de novos produtos;

 Previsão em curto e longo prazo;

 Tendências de negócios.

De acordo com Kotler e Armstrong (2003), algumas características são de extrema importância no conteúdo de cada variável de marketing, aplicada na estratégia de marketing internacional. Estas são:

Estratégia de Produto – Consiste em produzir produtos que atendam a todos os mercados, dentro da esfera mundial, conhecidos como produtos globais, ou no atendimento das particularidades de cada mercado, através da criação de versões alternativas do produto.

Estratégia de Propaganda e Promoção – Engloba os aspectos sociais e culturais dos mercados internacionais, cuja importância é significativa, para a concepção do conteúdo das peças de comunicação, devido ao fato de que a mensagem veiculada deve basear-se nos benefícios proporcionados pelo produto ao seu consumidor e em que contexto (social, cultural, econômico).

Estratégia de Preço – O preço de um produto/serviço é um elemento essencial para as condições de competitividade com outros produtos/serviços. A determinação deste, deve anteceder de um minucioso estudo das condições de mercado, a fim de evitar perdas para a organização.

Estratégia de distribuição – Trata do caminho percorrido pelo produto desde sua produção até seu consumidor final, que pode ser variável de acordo com cada país.

                  Devido à importância da logística internacional, as organizações devem analisar as diversas estratégias empregadas pelos diversos países, a fim de descobrir sistemas de canais de distribuição diversos que possam ser empregados.
                   A análise do ambiente internacional tem por finalidade a coleta de informações referentes às oportunidades e riscos oferecidos por cada país, abrangendo os fatores econômicos, socioculturais, político-legais, tecnológicos e sobre a concorrência, considerando o porte da organização e seu grau de envolvimento em negócios internacionais. O processo que envolve a tomada de decisão nas organizações acontece, na maioria das vezes, dentro de três ambientes, que são:

 certeza;

 risco;

 incerteza.

O ambiente de certeza caracteriza-se pelos gestores deterem informações precisas, mensuráveis e confiáveis, que sejam suficientes para produzir os resultados de cada alternativa de curso de ação.

O ambiente de risco caracteriza-se pelos gestores enfrentarem situações externas ou imprevisíveis ou não disporem das informações necessárias, o que inviabiliza determinar os resultados das alternativas com certeza, mas apenas com certa probabilidade.

O ambiente de incerteza caracteriza-se pelo limitado conhecimento a respeito das alternativas e de seus resultados. A incerteza existe quando as metas não são claras ou quando o ambiente muda muito rapidamente.

De acordo com Kotler (2006, p.100) o processo de pesquisa de marketing é constituído por seis etapas, que são:

• Definição do problema, das alternativas de decisão e dos objetivos da pesquisa: essa etapa é de extrema importância para que o pesquisador perceba as reais necessidades que devem ser examinadas, as informações relevantes, acerca do histórico do problema, analise de dados secundários e o tipo de decisão que deverá ser tomada.

• Desenvolvimento do plano de pesquisa: refere-se à formulação de uma abordagem eficiente na coleta dos dados necessários, que atendam ao problema/oportunidade especifico da pesquisa, dentro dos recursos disponíveis. As fontes de informações podem ser obtidas através de pesquisas que reúnam dados primários ou secundários e capazes.
• Coleta de informações: nesta etapa, a aplicação do questionário deve ser feita da melhor forma possível e o entrevistador deve agir de forma imparcial.Isto ocorre por tratar-se de uma etapa que está mais suscetível a erros, por depender exclusivamente da colaboração dos entrevistados, que podem dar respostas tendenciosas e faltar com sinceridade.

• Análise das informações: o pesquisador transcreve os dados para que sejam interpretados, a fim de obter as conclusões petinentes aos componentes do problema da pesquisa. Podem ser utilizadas as mais diversas formas de análise, estando sua escolha, a critério do pesquisador.

• Apresentação dos resultados: consiste na documentação do projeto, através da elaboração de relatórios contendo os dados sobre a pesquisa, apresentando a metodologia adotada, e sua conclusão, a fim de viabilizar a tomada de decisão.

• Tomada de decisão: consiste na análise a avaliação das evidências apresentas, para que seja decidido peos gestores se devem ou não dar continuidade a deterinado projeto. Para isso, é essencial que o solicitante da pesquisa saiba quais informações deve buscar.

Aspectos que devem ser analisados pelos gestores de marketing das organizações, antes de se lançarem em novos mercados:

Ambiente global econômico – De acordo com Palácios e Souza (2004), nas organizações estrangeiras, as decisões são intensamente influenciadas pela conjuntura econômica de um país. Assim, percebe-se que o ambiente econômico global trata da extensão da globalização onde ocorre o circuito econômico da produção, comercialização, consumo e distribuição de renda. Este compreende diversos indicadores econômicos, sendo os fundamentais: inflação, taxa de juros, distribuição de renda e PIB.

Ambientes sócio-culturais – Consiste no conjunto de valores culturais pertinentes a cada país e que deve ser profundamente analisado pelos gestores das organizações a fim de transpassar as barreiras variáveis de comportamento mercadológico, e descobrir o que seus consumidores pensam acerca de determinado produto, como agem, seus hábitos de consumo, para que possam então traçar um programa de marketing projetado para aquele determinado universo.

Ambientes político-legais e normativos – Constituem o conjunto de regras e valores que caracterizam cada país.
Variam de acordo com os países e dentro destes, há quatro aspectos que devem ser analisados pelos gestores de marketing das organizações: atitudes acerca das compras internacionais; burocracia governamental; estabilidade política; regulamentação monetária.

Ambientes financeiro e tecnológico – A globalização tem sido a grande responsável pelo acelerado desenvolvimento tecnológico e pela evolução no mercado financeiro. Foi por conta desses avanços que o mercado financeiro que modificou o modo como percebemos as finanças no mundo. Este ambiente tem por função primordial tornar-se elo entre as pessoas que detêm capital às empresas que necessitam deste e vice-versa Quanto aos fatores tecnológicos, é necessária a avaliação do desenvolvimento tecnológico nos países com os quais se deseja a inserção no mercado mundial.

Os quatro indicadores fundamentais dos fatores econômicos são:

Inflação – taxa que corrige de forma diretamente proporcional preços e salários. Ou seja, altos índices de inflação acarretam no aumento de custos das transações e desse modo, restringem os planos de expansão das organizações.

Taxas de Juros – é a remuneração paga pelo governo de determinado país por títulos e dívidas deste. Para isso, devemos entender que juros são correções cobradas pelo empréstimo de valores, que são calculados a curto e longo prazos, sob duas formas: a de juros simples e a de juros compostos.

Distribuição de renda – é a mensuração, expressa em percentuais, da variabilidade de rendimento entre a população. Esta medida é traduzida em um único número, através da utilização de índices como o Coeficiente de Gini. Este, igualado a zero, significa que todos têm a mesma renda. Já um coeficiente igualado a um significa que uma pessoa detém toda a renda do país.

Produto Interno Bruto (PIB) – é a mais tradicional forma de mensurar a análise da atividade econômica de um país, avaliando sua riqueza produzida. Representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos. Dividindo este valor pelo número de habitantes, pode-se obter uma idéia do padrão de vida de seus habitantes.

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REFERÊNCIA:

UNIFACS – Módulo do Curso de Comunicação e Marketing. 7º semestre. Marketing Internacional. Aulas 01-04. Salvador, Unifacs Interativa, 2010. P. 07-58.
WIKIPEDIA – Distribuição de Renda. Disponível em: . Acesso em: 30 ago.2010.
WIKIPEDIA – Produto Interno Bruto. Disponível em: . Acesso em: 30 ago.2010.

20 de setembro de 2010

Dê um novo destino ao cocô do seu cachorro!


Por mais que as reuniões de condomínio quase sempre toquem no assunto e os bilhetinhos espalhados em várias árvores e postes da cidade, especialmente em áreas residenciais, implorem para que os donos de cachorros recolham as fezes dos animais em vez de deixá-las, como se não tivessem visto, no meio da calçada ou nos canteiros com plantas, a realidade costuma ser diferente. Quem é que não cruza com um cocozinho sequer numa caminhada pelo bairro?
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Mas muitos ambientalistas também alertam que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico.
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Alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.
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O Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.
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Durante este mês, eles estão se reunindo para pensar em novas maneiras de utilizar a energia além dos postes de luz. Quem sabe gerar energia para as barraquinhas de pipoca ou mesmo para os eventos ao ar livre nesses locais?
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E você, como gostaria de ver a energia gerada pelo cocô do seu cachorro sendo usada na sua cidade?


[Por: Thays Prado, disponível no blog: Planeta Sustentável ]

7 de setembro de 2010

Pesquisa Quantitativa X Pesquisa Qualitativa

As constantes mudanças e tendências do mercado (nos dias atuais) levam as empresas a pesquisarem sobre a melhor forma de atuação. Diante ainda da importância de criar e satisfazer as necessidades dos consumidores, as pesquisas de mercado desempenham um papel importante para traçar o perfil deste consumidor, bem como para colher informações de fatores externos, contribuindo com dados e análises essenciais para garantir uma vantagem competitiva.

De acordo com a abordagem e instrumentos utilizados, as pesquisas de mercado podem ser quantitativas ou qualitativas. Se o objetivo é quantificar o mercado, gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística, é aconselhável o uso de pesquisas quantitativas. Estas trabalham com uma amostra consideravelmente grande para apurar opiniões, atitudes e interesses compartilhados por uma determinada população e são representativas desse universo. Os dados são colhidos através de questionários com perguntas claras e objetivas, as quais garantem a uniformidade no entendimento dos entrevistados e também a padronização dos resultados. Os relatórios neste tipo de pesquisa podem apresentar tabelas de percentuais e gráficos, capazes de estimar o potencial ou volume de um negócio e o tamanho e importância do segmento desejado. Porém, se o foco estratégico é saber o que é importante para o cliente e porquê, deve-se aplicar uma pesquisa qualitativa. Através desta, não se colhe dados quantificáveis, mas sim particularidades e interpretações individuais, podendo ser úteis na busca de um novo conceito de produto a ser criado ou de um melhor posicionamento de comunicação para esse produto. A pesquisa qualitativa envolve, portanto, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias. Dessa forma, abordam-se pequenos grupos de entrevistados, através de um roteiro, podendo se tratar de entrevistas individuais ou de grupos focais. Nestes, um mediador conduz uma discussão de aproximadamente 10 pessoas das quais irá extrair o raciocínio, novas descobertas, idéias e interpretações para posterior análise.

É importante ressaltar que as pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não são opostas. De fato, representam abordagens que podem ser utilizadas em conjunto, de acordo com a necessidade em questão, obtendo assim mais informações do que poderia se obter para cercar o mercado, se os métodos fossem utilizados isoladamente.
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[Por: Cecília Petres Monferrari - Trainee e aluna do Curso de Administração
Disponível em: http://www.ucj.com.br/noticias/14-diario-do-comercio/59-pesquisa-quantitativa-x-pesquisa-qualitativa.html. ]

31 de agosto de 2010

Dê uma segunda vida ao seu chiclete – Planeta Sustentável

Para ler a matéria no blog Planeta Sustentável, acesse o link:


Nove em cada dez cidades pavimentadas, no mundo, têm suas ruas impregnadas com gomas de mascar. Três bilhões e meio de chicletes são jogados, todos os anos, nas ruas do Reino Unido. Só na Oxford Street, em Londres, são cerca de 30 mil por dia. Se todo mundo parasse de jogar chicletes ali, ainda seriam necessários 4 meses para deixar a rua totalmente limpa.
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Mas o hábito sai caro. Hoje, o custo para retirar um chiclete da rua é três vezes maior do que para produzi-lo – o governo do Reino Unido gasta £$1,5 milhão (mais de R$4 milhões) por ano nessa limpeza.
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Jogar o chiclete no lixo comum também não é uma boa ideia, pois ele não será reciclado e vai acabar em um lixão ou aterro, aumentando o volume de resíduos.
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Por isso, a designer londrina Anna Bullus se empenha para que as pessoas descartem seus chicletes em um recipiente específico, criado por ela mesma, o GUMDROP, cujo slogan é “Dê uma segunda vida ao seu chiclete”.
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O material depositado nesse simpático recipiente rosa, que lembra mesmo uma grande goma de mascar, é encaminhado para a reciclagem e transformado em novos GUMDROPs, que são instalados em mais pontos da cidade, do país, e até em outros países – por enquanto, o produto existe em Londres e em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
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A conta de Anna é a seguinte: os britânicos produzem 7 mil toneladas de chicletes por ano. Se 10% fossem jogados em um GUMDROP, seria possível produzir um milhão de novas cestas de lixo para chicletes, que ajudariam a recolher os outros 90%.
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O material também pode ser aproveitado para a fabricação de outros produtos de borracha. Se a ideia colar, a designer pensa em comercializar botas feitas de chiclete.
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No mês passado, Anna, que tem 26 anos, ganhou o prêmio “35 mulheres abaixo de 35, criando o futuro”, do Management Today.
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Em 2007, duas mães canadenses, preocupadas com o estado de seus sapatos, tiveram uma ideia parecida.
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[Por: Thays Prado, em 27 de agosto de 2010]

6 de julho de 2010

Currently on Vacation!

Fui uma boa menina e fiz todos os meus deveres...
Por isso, estou em férias...bjs, não me liga!
Até Agosto...

24 de maio de 2010

Como pensar a função de RP digital.

< Por em 8 de dezembro de 2009 >

O poder sobre a comunicação não está mais nas mãos das empresas, nem das grandes mídias. Informação dinâmica e construção do conteúdo pelos usuários não são mais tendências, mas sim realidade que se consolida a cada dia com mais força.

Com o crescente uso das ferramentas de comunicação digital, as empresas precisam pensar (e pensar bem…) e criar abordagens de ações de marketing e relacionamento nessas mídias.

É aí que entra o conceito e profissional de RP Digital. De uma forma geral, o relações públicas pode ser entendido como “stakeholder connections”, ou seja, é um profissional cuja principal função é ajudar empresas a construir relacionamentos sólidos com todos os seus públicos: investidores, imprensa, ONGs, funcionários, blogueiros, consumidores, parceiros e fornecedores, entre outros.

RP é na maioria das vezes visto apenas como assessores de imprensa. Essa falta de conhecimento traduz-se em uma miopia de marketing que limita a presença de um bom RP na Internet. A Web é, ainda, para algumas empresas uma arena de ações promocionais, virais e blogs — só. Por outro lado, também existe muita falta de conhecimento dos profissionais de RP sobre Web, como e onde atuar online.

E neste contexto confuso e com pouco conhecimento, muitas pessoas de outras áreas, começam a vender uma coisa que nem elas sabem direito e o principal, nem o cliente. Não quero com isso, dizer que apenas os profissionais formados em relações públicas podem desempenhar este papel. O que defendo é que antes de sair vendendo uma “moda”, é necessário dedicar algum tempo para entender os cenários, as dinâmicas, etc., neste ambiente que ainda está sendo explorado, já que infelizmente não há uma fórmula pronta e que possa ser reproduzida a todos os momentos.

Este profissional que desempenhará o papel de RP digital fará justamente uma comunicação de nicho. E para isso, os clientes precisam saber a resposta a algumas perguntas: É fácil? Não. Os resultados são mais lentos? Muito. Dá para colocar qualquer um pra fazer? Jamais. Transparência é importante? É essencial. As regras mudam quando falamos em relacionamento e não campanha? Completamente. Existe um único caminho a seguir? Não.

David Meerman Scott no livro The New Rules of Marketing and PR, destaca um caso interessante para pensarmos é a “morte” lenta de uma das principais ferramentas do RP tradicional: o press-release. Para ele, praticamente 100% dos releases que ele recebe não geraram nenhuma pauta. Para Meerman seu arquivo de releases é o Google, moderadores de comunidades em redes sociais e blogueiros hard users, os primeiros a falar sobre as novidades, atualizações e mudanças de seus respectivos meios de atuação. Essa é a chave.

É necessário identificar quem são os influentes na sua aldeia/grupo de atuação. O editor da EXAME já não se torna tão relevante se comparado com um blogueiro que, por mês, atinge 3 vezes mais o número de leitores do que a revista. E são leitores qualificados no seu assunto. Se você vende cachaça, por exemplo, é capaz de existir um blog que trate sobre drinks ideais para festas entre amigos, churrascos, etc. Lá é o lugar que a sua marca precisa estar, como uma bebida que será a matéria-prima principal para várias combinações de drinks, e não, apenas, em um banner pago.

O conteúdo é feito por pessoas para pessoas. Entretanto, sempre haverá a pequena classe de influentes. E esses agora são aqueles com muitos seguidores no Twitter, moderadores de fóruns, blogueiros engajados etc. Pois eles são seus consumidores ativos, são eles que irão recomendar seu serviço. Claro que os canais clássicos ainda têm um grande peso, mas não se trata apenas de presença. Ganha quem tem influência, conteúdo a oferecer para o consumidor e, logicamente um produto de qualidade. É uma questão de opinião, crítica e recomendação de usuário para usuário. O que pode ser chamado de boca-a-boca digital. E nem todas as bocas são iguais, cada uma deve ser trabalhada com estratégia específica. (A estratégia do presidente americano Obama, demonstra bem isso!)

De toda essa transformação que estamos passando, fica uma coisa boa: no mundo digital não há mais espaço para marketing amador ou histórias mirabolantes. A empresa será rapidamente desmascarada caso queira parecer ser o que não é. Ouvir o que estão falando sobre sua empresa, perguntar o que quer saber e mostrar que sua empresa se importa com a opinião do seu consumidor antes que a concorrência chegue e conquiste-o primeiro. Gerar confiança, prover experiência e garantir credibilidade mesmo quando a empresa errar vai fazer com que seus esforços sejam recompensados.


Conteúdo extraído de: O Melhor do Marketing

13 de abril de 2010

Redes Sociais - Mídias Sociais


"Para você o que significa propaganda boca-a-boca?

Como já diziam, é a indicação de um produto, ou até mesmo um amigo dentro de uma corporação para outra pessoa. A propaganda mesmo sendo positiva ou negativa pode gerar muitos frutos de perspectiva abrangente para uma certa massa geral, para aqueles que esperam que sua marca seja reconhecida, nada mais do que útil em dias de hoje, o Twitter, mas aí vem a questão: Como divulgar um produto dentro de uma ferramenta social?

O mais sensato seria o que você lê, ouve por aí, o que se escolhe e o que o cliente ou até mesmo o simples usuário – ou você – deseja de um produto. Falando francamente: o que é a informação? A informação por mais rica que seja poderá ser um grave equívoco se não for detalhada corretamente para o usuário ou cliente. Por exemplo: Para facilitar que a propaganda seja divulgada com bons pontos positivos, nada mais do que facilitar a vida do cliente, pois o mesmo se encarregará de fazer o marketing do teu produto para outros clientes. Crie um espaço no qual seu cliente tenha voz ativa e incentive-o a abordar ou até mesmo trocar experiências de determinados produtos com outros clientes. Encoraje a opinião do cliente e sempre a valorize, pois o que podemos ver é que uma empresa que tem um “Fale Conosco”, geralmente não o utiliza em prol da beneficência de melhora de seus produtos.

Não podemos esquecer de mencionar também a valorização daqueles que prezam pelos seus produtos, a lealdade.

Pois satisfazer o cliente ou você próprio é um grande desafio para o marketing e vendas. O que o Twitter tem a ver com tudo isso? Simples. Atualmente vivenciamos uma era na qual nossos pais desconheciam a Internet, hoje ela está mais evoluída e é onde as informações trafegam com uma nítida rapidez. O uso das hashtags (#) proporciona uma expansão do que quer se mencionar ou vender.
Exemplo: #ficadica, #prontofalei, #produto, #marketing, #midiasociais.

Muitas empresas lucram com as mídias sociais pois a utilizam ativamente. É uma forma estratégica de atingir um canal diferenciado de comunicação com o mercado.

Você cria um canal onde as informações são acessadas facilmente.
  • Opine, crie e incentive a comunicação entre seus usuários, criando uma rede social dentro e fora da empresa.
  • Inove, crie algo original, seja prospectivo e atrativo.
  • Independentemente se a pessoa está no Japão ou Brasil, quebre o conceito de distância.
  • Identifique-se, tenha autenticidade e seja você mesmo, fale e opine sobre determinados assuntos, interaja com outras pessoas.
A regra é: Não tenha medo de se comunicar!
Seja aberto a opiniões, ouça muito o que as pessoas, funcionários, clientes e o mundo tem a dizer. Seja mente aberta.Beneficie-se do que as mídias sociais têm a oferecer."

Autora: Patricia Fujiwara
Fonte: 30 segundos.

Sobre Educomunicação

"Quando os primeiros computadores chegaram às escolas pública brasileiras, por volta de 1995, ao mesmo tempo que que foram celebrados pela classe política, causaram calafrios aos educadores. O que fazer com aqueles elefantes brancos parados numa sala?

Eles tinham razão em perguntar. A capacitação profissional para aquela geração de educadores chegou com um atraso tremendo, causando um gap tecnológico entre educador (que tinha nascido na época das velhas "Remingtons") e educando (que nasceu informatizado).

Na época, repórter de uma revista especializada, cheguei a assisir a uma "aula" de como ligar e desligar um micro! Muitas salas de tecnologia permanecem trancadas à chave até hoje; imagem que lembra aquela de livros empoeirando em uma biblioteca, porque ninguém deve manuseá-los para não "estragá-los".

A dúvida que paira daquele tempo para cá, em que laptops são os "elefantes" do momento, é: o que fazer com essa tecnologia em sala de aula. Computadores não educam sozinhos; nem livros. Ambos são meios, ou recursos, para uma potencial prática pedagógica, que pode ser interessante e eficiente. Práticas essas, inclusive, que a escola pública, que recentemente se universalizou, busca para melhorar a qualidade do seu ensino.

Algumas experiências espalhadas no Brasil utilizam a estrututa de tecnologia da escola para a produção de mídia pelo alunos. Os estudantes criam jornais, fanzines, rádios via Internet e até vídeos sobre sua comunidade e escola. Aprendem assim sobre o funcionamento da mídia e tem a oportunidade de expressarem-se sobre os mais diversos temas que os tocam. Na universidade, surge um campo novo de estudo chamado educomunicação: interseção das áreas da educação e da comunicação.

O campo é recente, mas não a prática. O sociólogo francês Célestin Freinet (1896 - 1966) cunhou o termo "imprensa escolar" e desenvolveu centenas de jornais feitos por estudantes no sistema público da França como forma de envolver e ampliar a participação dos estudantes no cotidiano comunitário. Já o célebre Janusz Korczak (1878 – 1942) utilizou a comunicação como forma de resistência de estudantes e professores no começo da ascenção nazista. Ambos em épocas em que o conceito de mídia de massa ainda era bem difuso.

Hoje, a relação do estudante com a mídia de massa, produção de informação e a tecnologia já existe independente da escola querer ou não trabalhar com isso tudo. O mundo da comnicação é mais atrativo, dinâmico e rápido que a o da educação. Chega bem antes ao aluno. Na pior das hipótestes é melhor ter a mídia de massa como aliada, do que como inimiga. Por isso, as experiências atuais de educomunicação passam por ler, interpretrar e analisar a mídia, mas também produzir informação de qualidade.

Fiquei surpreso ao encontrar, no último dia 28 de fevereiro, mais demais de mil professores da rede pública no Ceará, de cerca 40 municípios, para discutir a participação do jovem na escola por meio de jornais (ainda mais em uma "ponte" de feriado canavalesco). Tratava-se de um congresso organizado pela ONG Comunicação e Cultura, que estimula atualmente mais de 1000 jornais em escolas pela Ceará, Bahia, Pará e Rio Grande do Norte.

Mesmo sendo a educomunicação uma prática crescente, a escola pública ainda olha com desconfiança para o que acontece fora de seus muros. Não diferentemente do que aconteceu há quase cem anos: o destino de Freinet foi a expulsão do sistema formal de ensino da França; e o de Korczak, a câmara de gás.

Mas os tempo mudaram na França atual: o Clemi, laborátório referência no estudo das relações entre educação e comunicação, aprovou junto ao Congresso o trabalho com mídia como prática curricular escolar.

Por aqui, em época de discussão sobre currículum no ensino médio - a nova pauta do MEC - seria adequado olhar mais para fora dos muros da escola. Prestar atenção na informação consumida e produzida por nossos estudantes. Um estudo recente do Unicef (Aprova Brasil), analisando minuciosamente as escolas com nota acima média no prova Brasil, reconheceu que sua maioria realiza programas que envolvem os estudantes nas discussões da comunidade e da escola – muitos deles programas de produção de mídia.

No projeto Mais Educação do MEC (de educação integral para o primeiro ciclo do ensino fundamental), a educomunicação já é uma das opções de adesão para as escolas. Mas essa é ainda uma discussão fora da coluna vertebral da educação: o curriculum.

Afinal, aparatos tecnológicos não vão parar de chegar, cada vez mais baratos, às escolas; se as práticas pedagógicas não acompanharem esse ritmo, vão virar, rapidamente, peças inúteis de um museu de novidades."

Autor: Alexandre Sayad
Fonte: O Estado de São Paulo

10 de abril de 2010

Banner Interativo Reflete Imagem de Internauta

A Agência Master está veiculando um banner interativo no Canal de Notícias do portal Terra para a SBRIO, a maior revendedora de ceras automotivas do Rio de Janeiro.

O banner mostra a lateral de um carro completamente fosca e convida o usuário a esfregar uma flanela na porta do veículo. A interação ativa a webcam e, conforme a flanela vai sendo esfregada, revela uma lataria brilhante com o reflexo do internauta em tempo real.

Assina:SBRIO Ceras Automotivas.
Brilho de verdade.



[Disponível em: Portal da Propaganda.]

9 de abril de 2010

Mala Direta Sustentável

Gente, muito legal essa iniciativa do Grupo Pão de Açúcar. Em tempos onde SUSTENTABILIDADE é a palavra de ordem, empresas que adotam essa 'filosofia' ganham cada vez mais destaque e aceitação. Parabéns pela iniciativa e pela inovação!

"O Pão de Açúcar lança uma mala direta ecologicamente correta para os clientes do programa Mais. A peça criada pela Giovanni+Draftfcb utiliza desde o papel reciclado até o saquinho de plástico oxibiodegradável e pretende divulgar a pontuação extra (5 pontos) que o Cliente Mais obtém ao utilizar sacolas retornáveis na rede.

Como a ação existe há um ano, a iniciativa também reconhece os clientes que já usam as sacolas retornáveis, informando quantas sacolas plásticas ele deixou de utilizar. Os consumidores recebem ainda uma flor de papel reciclado que contém sementes de cravo-francês e pode ser plantada."

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em: 06/04/2010

8 de abril de 2010

Itaú pinta primeira página do Estadão


A capa do jornal “O Estado de São Paulo” desta quinta-feira (08) ganhou manchas de tintas com as cores do Banco Itaú em uma campanha criada pela DM9DDB. O anúncio diferenciado integra a plataforma “Itaú Apresenta” e divulga o Crédito Itaú para reforma.

Completa a intervenção da sobrecapa o anúncio em página dupla, que mostra um casal com as tintas usadas na reforma de seu apartamento. “Itaú apresenta: o crédito que ajudou um casal a mudar de casa, sem mudar o endereço”.


Fonte: PropMark

5 de abril de 2010

Marketing de Experiência

Totalmente focado no cliente, o marketing de experiência não apenas faz com que o cliente, toque, sinta e experimente um determinado produto em questão, como também defrute de seus benefícios. Vai além da venda do produto...é um contato real, em circunstâncias reais e, muitas vezes, inusitadas!


Algumas empresas optam por investir no marketing de experiência como tentativa de solidificar sua marca a partir de um contato marcante com seus clientes. Um claro exemplo de marketing de experiência bem sucedido é o da Coca Cola Happiness Machine (sem dúvida, uma experiência inesquecível!) Com isso, a Coca Cola, mais uma vez, não apenas surpreendeu e inovou, como cumpriu a proposta de proporcionar através de uma máquina, a felicidade real do seu público.



Se você terminou de assistir esse vídeo e está sorrindo, imagine só a felicidade desses caras... =)

30 de março de 2010

Transmídia

O termo Midia pode apresentar diversos significados, entre eles, trata dos meios de comunicação, dos veículos de comunicação de massa, como também pode referir-se a uma atividade específica da publicidade, entre outros. O objeto deste estudo, é porém, a mídia enquanto meio de comunicação através das imagens.

Com o advento da Globalização e, consequentemente, com a evolução dos meios tecnológicos, novas formas de comunicação surgiram. Entre elas a Transmídia, que refere-se a um fenômeno da comunicação, cujo objetivo é integrar as diversas possibilidades de comunicação, tendo como diferencial a possibilidade de trabalhar as múltiplas plataformas de mídia existentes, simultaneamente.

Eliane Pereira define o termo Transmídia como “a criação de inúmeras ferramentas de acesso e a geração de novos focos de interesse, que são os atuais movimentos da indústria de entretenimento e publicidade. Tudo isto é pensando em termos estratégicos: abordar conteúdos em diversas mídias, gerar interação e envolvimento, impactar o maior número de pessoas das mais variadas formas e, com isso, obter o maior lucro possível”.

Henry Jenkins , criador do termo “narrativa transmídia”, afirma que “o formato transmídia é irreversível”.

Exemplificando o sucesso no uso da Transmídia no Brasil, podemos citar o Big Brother Brasil que, além de transmitido pela TV aberta, pode ser também acompanhado pela TV a cabo, internet e pelo celular. A internet é um dos principais meios de interatividade com o programa, uma vez que, através dela, os telespectadores têm o poder de decidir quem irá continuar no programa ou não. Assim, inúmeras comunidades virtuais foram criadas, com o intuito de debater os aspectos inerentes ao programa.

Outros casos onde se observa grande êxito na empregabilidade da Transmídia são: a trilogia ‘O Senhor dos Anéis’, as estórias de super heróis (como Watchman, X-Men e Hulk, entre outros), a Saga de Star Wars e mais recentemente, o sucesso em 3D de ‘Avatar’.


A trilogia ‘O Senhor dos Anéis’, originalmente escrita pela britânica J.R.R. Tolkien foi adaptada para o rádio, para os cinemas e, posteriormente, para os palcos e TV. Além destas adaptações, foram também feitas inserções do conteúdo da trilogia em músicas, como em “The Battle of Evermore”, do grupo britânico de rock Led Zeppelin e ainda desenhos animados, como em um episódio de South Park, denominado “O Retorno do Senhor dos Anéis às Duas Torres”.

Conhecido como “o Midas da narrativa transmídia”, Jeff Gomez participou da campanha publicitária de Avatar, que custou US$ 150 milhões como responsável pelo desenvolvimento narrativo do filme. Sua empresa, a Starlight Runner Entertainment, foi contratada para formatar estórias de modo que elas possam ser reproduzidas nas mais diversas mídias. Sobre o futuro da narrativa transmídia, Jeff Gómez afirma que: “Agora que começamos a entender que mídias diferentes podem ser usadas como instrumentos para contar uma história, podemos tocar sinfonias. Os usuários mudarão a narrativa e, em alguns momentos, a obra original - e essa metanarrativa pode ser maior que a arte que a gerou. Em vez de se pintarem de azul e saírem correndo por aí como Na'vis, os fãs poderão construir uma narrativa maior.”

O interesse do consumidor por ferramentas que promovam cada vez mais sua interatividade com o produto, resulta num fenômeno conhecido como “viralização”. As revoluções originadas pela transmídia, bem como essa viralização das campanhas publicitárias, passaram a ser utilizadas como ferramentas de marketing, devido ao grande retorno em lucratividade, em contrapartida ao baixo custo e bom potencial de alcance de consumidores.
Observa-se seu uso, mais comumente, entre as grandes marcas que, visando lucros crescentes, distribuem seus produtos em todo o mundo, adquirindo novos consumidores (com perfis e gostos diferenciados) a cada dia. Isso ocorre porque, devido à grande repercussão gerada pelos usuários de novas tecnologias, principalmente da internet, produtos emergidos das novas plataformas passaram a migrar para as antigas plataformas. A exemplo de uma campanha feita pela Nike, na qual após repetidas vezes após a veiculação do vídeo na internet, foi reproduzido também pelas TV’s aberta e fechada, além da sua repercussão nos canais de notícias.

Todos esses fatores levam o profissional de mídia a analisar e adotar a transmídia como ferramenta para veiculação de determinadas campanhas, não apenas pelo seu poder de abrangência, mas em especial, pela certeza da aceitação e aderência do público, acarretando num retorno imediato para seu cliente.

26 de março de 2010

Propaganda ou Publicidade?

Você sabe o que é Publicidade? E Propaganda?
Vamos dar um pulinho lá no Wikipedia...

"A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias - em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias - associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
Já propaganda é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objetivo de servir a uma agenda. Seu uso primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados por governos e partidos políticos."

Trocando em miúdos...

Se procurarmos nos Dicionários da Lígua Portuguesa, encontraremos:

Propaganda. [Do lat. Propaganda, do gerúndio de propagare, ‘coisas que devem ser propagadas’. ] S.f. 1. Propagação de princípios, idéias, conhecimentos ou teorias. 2. Sociedade vulgarizadora de certas doutrinas. 3. Publicidade.
(Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 1994).

Publicidade. [Calcado no fr. Publicité.] S. f. 1. Qualidade do que é público; "a publicidade dum escândalo". 2. Caráter do que é feito em público; a publicidade dos debates judiciais. 3. A arte de exercer uma ação psicológica sobre o político com fins comerciais ou políticos; propaganda; propaganda: agência de publicidade; "a publicidade governamental". 4. Cartaz, anúncio, texto, etc., com caráter publicitário: "duas páginas de publicidade no jornal". (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 1994).

Mas, pra simplificar:
Publicidade: é todo o conjunto formado por veículos, agências, ações, etc. (Por isso se diz meio publicitário, peças publicitárias, etc). Também engloba toda ação recebida do meio de forma espontânea, não paga.
Propaganda são as peças publicitárias, ou seja, o que é feito de forma paga para se receber publicidade.
*****
De acordo com o publicitário João José Werzbitzki, no mundo todo, o termo propaganda é utilizado para definir a criação e a difusão de mensagens ideológicas, políticas ou religiosas.
*****

Curiosidades:
No Brasil, na época da escravidão, eram os reclames que cumpriam a mesma função – tanto que anúncios foram chamados de reclames até a década de 50, no século passado - e ainda são assim chamados em Portugal e em outros países onde se fala o Português. Em Portugal, destaco, é publicidade – que é diferente de propaganda – lá inclusive usam o verbo “publicitar”.
Agora sim, hein?! Então, responda: o que é Propaganda? E Publicidade?

25 de março de 2010

Mídias Inusitadas


Em 2008, a Quit, uma instituição londrina antitabagista sem fins lucrativos colou nos cinzeiros públicos (que geralmente ficam localizados nas proximidades de bares e restaurantes) um adesivo semi-transparente em forma de pulmão. Os tocos de cigarros lá depositados ficam à mostra, como se estivessem dentro do órgão. De acoro com a agência Saatchi & Saatchi de Londres, a campanha foi criada com o intuito de causar pânico nos fumantes.

*** *** *** *** ***

A agência alemã Jung von Matt/Neckar usou, para atrair o público durante um evento, pequenos banners amarrados em moscas varejeiras que circulavam pelo local. O intuito era promover o stand da Editora Eichborn (que usa como símbolo uma mosca) durante a Feira do Livro de Frankfurt. Na medida em que pousavam no público, as moscas não somente os atraía, como também causava-lhes curiosidade. O resultado foi melhor que o esperado pela agência e pela editora: E o maior frissom na imprensa!

Está aí mais um caso bem interessante de Marketing de Experiência.

Para quem desejar assistir o vídeo e testemunhar o resultado, o qual foi além do esperado pela agência e pela editora: não apenas uma incrível interatividade entre a tão divertida e inusitada mídia, mas também, o maior frissom na imprensa!

Segue o link:

http://www.youtube.com/watch?v=ldC7FQiUJ6s&feature=player_embedded

20 de março de 2010

Merchandising Social



É uma das formas de se promover uma conscientização social, defender uma ideologia, acerca de um tema ou questão de relevância para a sociedade. Neste tipo de merchandising, ficam bem evidentes o compromisso educacional com a sociedade, sem fins lucrativos.

É muito comum encontrar essa prática em programas de TV, principalmente em telenovelas, onde fica bem clara a proposta e a resposta da população geralmente é imediata, diante de seu impacto e objetividade.

Seguem alguns exemplos de merchandising social que eu fui buscar lá no fórum interativo da disciplina Promoção de Vendas e Merchandising, no 6° semestre.

Síndrome de Down: Novela Páginas da Vida
http://www.youtube.com/watch?v=kQgAuXUQlXk

Imigração Clandestina: Novela América
http://www.youtube.com/watch?v=YYBNqdfgpps

Esquizofrenia: Novela Caminho das Índias
http://www.youtube.com/watch?v=TO-bNsoibbc

Violência da Mulher: Novela Mulheres Apaixonadas
http://www.youtube.com/watch?v=Vp-vwwE1_AE#

Aquecimento Global: Novela A Favorita
http://www.youtube.com/watch?v=RYYlrm2uGlc&feature=player_embedded

Gravidez na Adolescência: Novela Três Irmãs
http://www.youtube.com/watch?v=CdLQsaeUPsY

18 de março de 2010

Mídias Sociais

Você está confuso com toda essa profusão das mídias sociais e acha que elas estão se espalhando mais do que a Influenza A? Pois saiba que você não está sozinho. Muitas companhias pensam que estão se tornando reféns da variedade de redes integradas aos seus noticiários, telefones celulares e até mesmo a “antiquada” inbox. Já que não há muitas maneiras de ficar de fora disso sem perder o mercado, é melhor embarcar nesse bonde das mídias sociais e colaborar com a revolução da comunicação.

As mídias sociais sempre estiveram aí. Desde que o homem se comunica, pelo menos. Mas agora, com toda a tecnologia que nos aproxima e nos torna cada vez mais notórios, as mídias sociais estão ganhando cada vez mais importância em nossas vidas. Para muitos, postar no Twitter o cardápio do café da manhã é mais relevante do que ler uma manchete em algo “arcaico” como um jornal impresso. É uma corrente constante de posts, crowdsourcing¹ e conectividade como nunca se vira.

As pessoas pediram por maneiras mais rápidas de se encontrar e de ter mais, digamos, espaço que incorpore que elas conheçam bem (ou nem tanto). Tudo passa pela necessidade de compartilhar momentos que teriam sido deixados para trás, ou de finalmente poder virar aquela mosquinha para saber o que o outro está fazendo.

As pessoas falam o que pensam e recebem feedback instantâneo. Também encontram pessoas com pensamentos parecidos e começam a figurar nos trending topics da vida e formar comunidades que qualquer assunto que você possa imaginar. É reconfortante saber que existem outros com os mesmos ideais em qualquer canto do planeta, então formam-se laços, a pessoa sente que se encaixa em algo.

Isto pode parecer muito óbvio para você, leitor, mas as pessoas jurídicas, o pensamento corporativo nem sempre enxerga as coisas desta maneira. Pelos motivos que mencionei antes é que a parceria entre os negócios e as mídias sociais se torna tão importante. Primeiro, e acima de tudo, é lá onde está o seu público. Você também tem que estar lá porque seu concorrente também estará. E por último e não menos importante, é onde o futuro de seu negócio está.

Enquanto pensa se deve ou não entrar nessa, saiba que para que tenha ainda mais sucesso no futuro haverá um momento onde você deverá decidir. A televisão e o rádio não vão desaparecer, entretanto, eles já não têm mais a mesma força de antes e a convergência ainda não é muito bem explorada. O efeito de compartilhar, de participar na elaboração do conteúdo chama muito mais atenção do que simplesmente assistir a algo previamente formatado. O público já deixou claro que quer fazer parte de um diálogo e quer estar próximo o suficiente para falar e ser ouvido.

Mesmo assim, ainda é muito complicado para empresas. O gerenciamento e a relação com os clientes nas mídias sociais transitam por um campo delicado. Existem as coisas certas a fazer e as coisas a evitar. Existem efeitos colaterais inesperados. Mas tenha sempre em mente que você precisará de duas coisas: bom senso e credibilidade.

Como está escrito na maioria dos manuais de vendas, antes de falar com seu cliente, pergunte-se antes como gostaria de ser tratado. Depois de pensar nas possíveis respostas, provavelmente o que você não vai querer são aqueles simples, genérico e robotizado “Veja a minha promoção”. É bem melhor ser tratado individualmente, como um ser humano único, não é? Receber coisas de seu interesse e ter um atendimento personalizado é praticamente uma garantia de que o cliente comprará mais vezes e eventualmente se tornar um fã de sua marca, compartilhando com amigos e criando uma boa impressão para muito mais pessoas. É um retorno que vai além da simples venda. É assim que os grandes casos de sucesso em mídias sociais começam.

Usar mídias sociais não é simplesmente criar links em uma miríade de serviços, entrar quando tiver tempo e esperar pelas reações. O macete é integrar a mídia ao seu negócio; fazer uma parceria, no melhor sentido da palavra. Tenha um plano que incorpore o tempo de seus funcionários, as habilidades sociais e libere-os nas redes. Mantenha informações relevantes e atuais ao alcance de seus seguidores e comece a ganhar respeito e influência. Os seguidores já têm (eu presumo) seus contatos em seu perfil e já sabem onde e o que comprar. Então não é necessário dar uma overdose de “promoções relâmpago”, a não ser que você tenha algum método muito criativo e inovador de fazer isso e não ser cansativo. Ou seja, a participação nas redes sociais deve ser parte ativa do negócio, com todo o gerenciamento que as outras áreas têm. Não é e não deve ser tradada como algo secundário, apenas experimental.
Você pode se surpreender com os bons resultados de dividir com o público coisas divertidas, atigos informativos, eventos e atividades dos empregados. Pode parecer estranho, mas isso também ajuda a aumentar a credibilidade e ganhar mais seguidores do que apenas tentar fazer vendas. Claro que isso também é importante, mas vai deixar de ser se isso for tudo o que você tem a oferecer.

Lembre-se de que isso tudo também serve para você. Para quem quer fazer marketing pessoal, conhecer pessoas ou até arrumar um emprego. E então? Está pronto para essa parceria?

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¹ De acordo com o Wikipedia: O crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias. O crowdsourcing é o “novo lugar da mão-de-obra barata: pessoas no dia-a-dia usando seus momentos ociosos para criar conteúdo, resolver problemas e até mesmo para pesquisa e desenvolvimento”.

Fonte: 30 segundos.

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