20 de setembro de 2010

Dê um novo destino ao cocô do seu cachorro!


Por mais que as reuniões de condomínio quase sempre toquem no assunto e os bilhetinhos espalhados em várias árvores e postes da cidade, especialmente em áreas residenciais, implorem para que os donos de cachorros recolham as fezes dos animais em vez de deixá-las, como se não tivessem visto, no meio da calçada ou nos canteiros com plantas, a realidade costuma ser diferente. Quem é que não cruza com um cocozinho sequer numa caminhada pelo bairro?
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Mas muitos ambientalistas também alertam que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico.
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Alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.
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O Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.
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Durante este mês, eles estão se reunindo para pensar em novas maneiras de utilizar a energia além dos postes de luz. Quem sabe gerar energia para as barraquinhas de pipoca ou mesmo para os eventos ao ar livre nesses locais?
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E você, como gostaria de ver a energia gerada pelo cocô do seu cachorro sendo usada na sua cidade?


[Por: Thays Prado, disponível no blog: Planeta Sustentável ]

7 de setembro de 2010

Pesquisa Quantitativa X Pesquisa Qualitativa

As constantes mudanças e tendências do mercado (nos dias atuais) levam as empresas a pesquisarem sobre a melhor forma de atuação. Diante ainda da importância de criar e satisfazer as necessidades dos consumidores, as pesquisas de mercado desempenham um papel importante para traçar o perfil deste consumidor, bem como para colher informações de fatores externos, contribuindo com dados e análises essenciais para garantir uma vantagem competitiva.

De acordo com a abordagem e instrumentos utilizados, as pesquisas de mercado podem ser quantitativas ou qualitativas. Se o objetivo é quantificar o mercado, gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística, é aconselhável o uso de pesquisas quantitativas. Estas trabalham com uma amostra consideravelmente grande para apurar opiniões, atitudes e interesses compartilhados por uma determinada população e são representativas desse universo. Os dados são colhidos através de questionários com perguntas claras e objetivas, as quais garantem a uniformidade no entendimento dos entrevistados e também a padronização dos resultados. Os relatórios neste tipo de pesquisa podem apresentar tabelas de percentuais e gráficos, capazes de estimar o potencial ou volume de um negócio e o tamanho e importância do segmento desejado. Porém, se o foco estratégico é saber o que é importante para o cliente e porquê, deve-se aplicar uma pesquisa qualitativa. Através desta, não se colhe dados quantificáveis, mas sim particularidades e interpretações individuais, podendo ser úteis na busca de um novo conceito de produto a ser criado ou de um melhor posicionamento de comunicação para esse produto. A pesquisa qualitativa envolve, portanto, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias. Dessa forma, abordam-se pequenos grupos de entrevistados, através de um roteiro, podendo se tratar de entrevistas individuais ou de grupos focais. Nestes, um mediador conduz uma discussão de aproximadamente 10 pessoas das quais irá extrair o raciocínio, novas descobertas, idéias e interpretações para posterior análise.

É importante ressaltar que as pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não são opostas. De fato, representam abordagens que podem ser utilizadas em conjunto, de acordo com a necessidade em questão, obtendo assim mais informações do que poderia se obter para cercar o mercado, se os métodos fossem utilizados isoladamente.
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[Por: Cecília Petres Monferrari - Trainee e aluna do Curso de Administração
Disponível em: http://www.ucj.com.br/noticias/14-diario-do-comercio/59-pesquisa-quantitativa-x-pesquisa-qualitativa.html. ]

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