Por volta de 1870, pesquisadores alemães iniciaram estudos sobre os fenômenos perceptuais humanos, em especial sobre a visão. Estes estudos objetivavam compreender como ocorriam os fenômenos perceptuais. Para tanto, utilizavam obras de arte em muitos destes estudos, a fim de entender o que se processava para que determinado recurso utilizado resultasse em determinado efeito. Estes estudos foram denominados Psicologia da Gestalt, também conhecida por Psicologia da Boa Forma, uma vez que o termo Gestalt não comporta uma tradução do idioma alemão para o português.
De acordo com a Teoria Gestaltista, existem leis que conduzem a percepção humana das formas, o que pode ser compreendido como conclusões acerca do comportamento natural do cérebro ao longo do processo de percepção.
A todo instante, recebemos informações constituídas por estímulos físicos e, para compreendê-los, desenvolvemos organizações perceptuais. Há várias formas de organizar esses estímulos. Essa ação ocorre de modo espontâneo, próprio de cada indivíduo.
O consciente, por sua vez, pode exercer um papel importante nesse processo, pois a organização perceptual ocorre dentro e fora da consciência: pode ocorrer de modo voluntário ou involuntário, ou seja, se o indivíduo desejar, poderá criá-la de modo consciente, mas se não o fizer, o inconsciente agirá por si.
Uma importante observação acerca do processo de organização perceptual é a diferenciação do campo perceptual. Muitas vezes, porém, compreendemos o elemento de uma forma distinta da sua realidade, caso, no elemento percebido não haja simetria, equilíbrio, estabilidade e simplicidade. Sendo assim, não conseguiremos decodificá-lo apropriadamente.
O modo com que a forma é apresentada pode, por exemplo, ocasionar fenômenos, como os que serão exemplificados a seguir:
Nesta peça, observamos uma imagem de algo que tende a ser definido como figura (neste caso, o trompete). Muito embora não haja um contorno contínuo, uma linha física que delimite este instrumento por completo, podemos imaginar sua forma. A esse fenômeno denominamos “fechamento” e trata-se de um princípio da teoria Gestaltista bastante comum, uma vez que determinadas formas apresentam-se de uma maneira que nos pareça completa, não comportando nenhum tipo de modificação, como se elas apenas fossem suficientes para compreensão, ou seja, completas em si. Além disso, observa-se presente a “continuidade”, que torna as formas seqüenciadas percebidas como um único elemento o que, ainda neste caso, refere-se ainda ao trompete.
Nesta peça, observamos uma imagem de algo que tende a ser definido como figura (neste caso, o trompete). Muito embora não haja um contorno contínuo, uma linha física que delimite este instrumento por completo, podemos imaginar sua forma. A esse fenômeno denominamos “fechamento” e trata-se de um princípio da teoria Gestaltista bastante comum, uma vez que determinadas formas apresentam-se de uma maneira que nos pareça completa, não comportando nenhum tipo de modificação, como se elas apenas fossem suficientes para compreensão, ou seja, completas em si. Além disso, observa-se presente a “continuidade”, que torna as formas seqüenciadas percebidas como um único elemento o que, ainda neste caso, refere-se ainda ao trompete.
Observam-se nesta composição, orientações visuais como a “fragmentação” do objeto trompete, ou seja, sua separação em peças à parte, as quais se relacionam, mantendo seu caráter individual. Existe também a aplicação da “opacidade”, no momento em que um dos elementos, neste caso parte do trompete, é ocultado pela caixa.
Na maioria dos casos, é possível observar mais de um elemento visual em uma peça. Sendo assim, outro fenômeno ainda presente nesta mesma peça é o conhecido como “figura e fundo”. Estes dois conceitos constituem a mais simples das formas de organização perceptual: em qualquer campo diferenciado, uma das partes sempre parece se evidenciar em relação às demais. Ao conjunto formado pelo trompete, pelas mãos e pela caixa damos o nome de “figura”, sendo identificado como “fundo” todo o restante.
O que nos permite diferenciá-los, proporcionando uma delimitação entre ambos é o contorno, uma limitação física que mais parece pertencente à figura, conferindo-lhe determinada forma. Podemos também observar o fenômeno “figura e fundo” na peça abaixo:
Uma das leis básicas da percepção visual estudada pela Gestalt e também visualizado na peça acima, consiste nas composições suficientemente claras e nítidas, o que chamamos “pregnância visual”. Podemos assim, dizer que as formas pregnantes (o botijão e a calça jeans) se destacam, chamando mais a atenção para si. Pregnância, traduz-se em equilíbrio, clareza, definição, unificação visual, rapidez de leitura e interpretação. Além desta, podemos verificar a existência de outro princípio, o qual tende a agrupar formas que estão próximas. Trata-se da “proximidade”
O que nos permite diferenciá-los, proporcionando uma delimitação entre ambos é o contorno, uma limitação física que mais parece pertencente à figura, conferindo-lhe determinada forma. Podemos também observar o fenômeno “figura e fundo” na peça abaixo:
Uma das leis básicas da percepção visual estudada pela Gestalt e também visualizado na peça acima, consiste nas composições suficientemente claras e nítidas, o que chamamos “pregnância visual”. Podemos assim, dizer que as formas pregnantes (o botijão e a calça jeans) se destacam, chamando mais a atenção para si. Pregnância, traduz-se em equilíbrio, clareza, definição, unificação visual, rapidez de leitura e interpretação. Além desta, podemos verificar a existência de outro princípio, o qual tende a agrupar formas que estão próximas. Trata-se da “proximidade”
Ainda visualizamos, na peça acima a presença da “singularidade” que consiste em focalizar, numa composição, um tema isolado e independente, que não necessita do apoio de qualquer outro estímulo visual. A “singularidade” presente garante a focalização em único tema, botijão e calça, sem que sejam necessários outros estímulos visuais nesta peça.
Além disso, há a “ênfase”, destacando os elementos botijão e calça, em um plano de predominância uniforme.
Existe um dos princípios da Gestalt que consiste no agrupamento de imagens visualmente semelhantes pelo seu tamanho, cor, textura ou configuração. A este chamamos “similaridade” e verifica-se através dos coelhos de chocolate.
Existe um dos princípios da Gestalt que consiste no agrupamento de imagens visualmente semelhantes pelo seu tamanho, cor, textura ou configuração. A este chamamos “similaridade” e verifica-se através dos coelhos de chocolate.
Além deste, verifica-se também o princípio da “continuidade”, onde os elementos seqüenciados terminam por serem agrupados. Ainda percebe-se a existência da “orientação”, que agrupa os elementos que indicam mesma direção ou realizam o mesmo movimento. Esses princípios podem ser verificados nos coelhos de chocolate apresentados na peça seguinte:
Ainda nesta peça, observamos a presença de elementos visuais, tais como a “complexidade”, devido à existencia de numerosas formas (neste caso, os diversos coelhos de chocolate) que dificultam a rápida leitura e exigem maior atenção. Além deste elemento visual, pode-se citar também o “acaso”, apresentando a informação visual de modo intencionalmente desordenado. Percebe-se ainda a “repetição” das formas, ainda tratando-se dos coelhos de chocolate.
Na peça abaixo, observamos os princípios de “fechamento” no que se refere à paisagem ao fundo, onde tendemos a completar a imagem. Além disso, há a “similaridade”, no que diz respeito às cores referentes ao chop, bigode do homem, cabelo da mulher e garrafa, criando uma relação entre estes elementos.
Existe também uma orientação visual que consiste em estabelecer relações de tamanho entre os elementos visuais ou dos elementos visuais com o campo ou ambiente nos quais se encontram inseridos. É chamada de “ênfase”. Nesta orientação, um dos fatores fundamentais para a determinação dessas relações de proporção são as medidas do ser humano, onde todos os objetos que são usados pelas pessoas são feitos com base nas proporções humanas.
Ainda nesta peça, observamos a presença de elementos visuais, tais como a “complexidade”, devido à existencia de numerosas formas (neste caso, os diversos coelhos de chocolate) que dificultam a rápida leitura e exigem maior atenção. Além deste elemento visual, pode-se citar também o “acaso”, apresentando a informação visual de modo intencionalmente desordenado. Percebe-se ainda a “repetição” das formas, ainda tratando-se dos coelhos de chocolate.
Na peça abaixo, observamos os princípios de “fechamento” no que se refere à paisagem ao fundo, onde tendemos a completar a imagem. Além disso, há a “similaridade”, no que diz respeito às cores referentes ao chop, bigode do homem, cabelo da mulher e garrafa, criando uma relação entre estes elementos.
Existe também uma orientação visual que consiste em estabelecer relações de tamanho entre os elementos visuais ou dos elementos visuais com o campo ou ambiente nos quais se encontram inseridos. É chamada de “ênfase”. Nesta orientação, um dos fatores fundamentais para a determinação dessas relações de proporção são as medidas do ser humano, onde todos os objetos que são usados pelas pessoas são feitos com base nas proporções humanas.
Além de realçar o elemento chopp, pelo destaque dado à sua cor, tanto na taça, como na garrafa. Além disso, existe o “exagero”, que torna as medidas da taça de chopp muito maiores que o real, no intuito de intensificá-la.
Ainda podemos exemplificar como conceito básico da comunicação visual presente nesta mesma peça, a “profundidade”. Esta consiste em reproduzir a informação do ambiente, através da utilização dos efeitos de luz e sombra, característicos do claro-escuro, criando assim, uma idéia de dimensão.
0 comentários:
Postar um comentário