10 de dezembro de 2009

Férias!!!

Olá, Pessoas...
Enfim, mais um ano se foi...
Estudei direitinho, passei direto e, já que fui uma boa aluna, até Papai Noel veio me visitar!
Por isso, me dei o direito de desfrutar de tão esperadas e merecidas férias.
O blog estará em recesso até o início do próximo semestre, viu?
Não morram de saudades!
Um bom comecinho de ano pra vc's.
Se precisarem de mim, voltarei em breve!
Beijos-me-twitta!

5 de novembro de 2009

EcoDesign

O aumento na concorrência tem feito com que o mercado busque soluções cada vez mais criativas. Novas tendências e preocupações passaram a ganhar foco. A qualidade, antes menos evidente, passou a ser o diferencial para obter a preferência do consumidor. E assim, o conceito de design deixou de ser algo que apenas agrada esteticamente, ampliando-se para tudo o que agrada aos nossos sentidos, como um todo.

A conscientização social, aliada aos princípios de sustentabilidade, criou no consumidor o desejo de adquirir o produto “ecologicamente correto”. Desse modo, os fabricantes vêem buscando novas matérias-primas para a confecção de peças que atendem desde o setor têxtil até o de transportes.

A empresa Beira Rio, conceituada no ramo de calçados, percebeu a oportunidade de estender o uso das sacolas ecológicas (Ecobags) - antes unicamente usadas com o intuito de substituir as sacolas plásticas durante as compras - para os shoppings e universidades, entre outros locais. Graças à conscientização dos consumidores, seu uso deixou de ser meramente funcional e virou algo trivial, ganhando cores e formas diferenciadas e atrativas, chegando até a virar modismo.

No setor mobiliário, a descoberta de novos materiais permite o uso de madeira de reflorestamento, o que permeia o potencial social e econômico (com a criação de cooperativas e associações que capacitam trabalhadores, gerando assim emprego e renda), além de ser uma medida ecológica.

Assim, firmam-se os conceitos de marketing verde (ou ecológico), trazendo novos atributos para agregar valor aos produtos e que visam enaltecer os benefícios econômicos através dos princípios auto-sustentáveis, socialmente responsáveis e ecologicamente corretos. O consumidor, cada vez mais consciente, é parte vital desse processo, na medida em que favorece o crescimento deste mercado. Então, no futuro, poderemos realmente dizer que “virou moda” cuidar do nosso planeta.

25 de outubro de 2009

Contratos de Adesão

"Quando se trata de contrato por adesão, o consumidor não tem a possibilidade de discutir suas cláusulas. "

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o contrato por adesão caracteriza-se por “aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor dos produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo”. ( art. 54, caput). Neste, não é possível qualquer ajuste, devido à impossibilidade de debater ou discutir sobre os seus termos, sendo beneficiada unicamente uma das partes, ou seja, aquele que propõe a adesão, em relação ao aderente.

Deste modo, uma das partes apenas limita-se a aceitar as cláusulas e condições previamente redigidas pelo outro, aderindo a uma circunstância contratual previamente determinada. Pelo exposto, os contratos de adesão apresentam um grande perigo: a existência de cláusulas abusivas.

20 de outubro de 2009

Direito do Consumidor


Desconsideração da Personalidade Jurídica no Direito do Consumidor:
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“Não se pode falar em desconsideração da personalidade jurídica no Direito do Consumidor”.

Conforme Fabio Gouveia Carvalho (2009), autor do módulo da Disciplina Legislação Aplicada, do Curso de Comunicação e Marketing (CMKT) da Universidade Salvador - UNIFACS, permite-se:

“desconsiderar a sociedade enquanto pessoa jurídica e invadir o patrimônio dos sócios quando constatar abusos de direito, excesso de poder, ou violação de estatutos ou contrato social, ou, ainda, quando diante de falência, insolvência, encerramento ou inatividade provocadas por má administração. Por último, e de forma demasiadamente abrangente e subjetiva, permite a desconsideração sempre que a personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos aos hipossufucientes consumidores”.
(CARVALHO, 2009, p.103)

De forma simplificada, percebe-se a desconsideração da personalidade jurídica como a implicação da limitação e/ou coibição no uso indevido deste privilégio, o qual apenas é justificado quando a pessoa jurídica é usada de modo adequado. O desvio da função implica em que deixe de haver razão para a dissociação patrimonial, ou seja, não se manterem sob o resguardo da autonomia do patrimônio, inibindo assim, os sócios de práticas que possam desvirtuar a função da pessoa jurídica.

15 de outubro de 2009

Ferramentas do Mkt de Varejo

Com o advento da Globalização, a necessidade da velocidade na transmissão das informações torna-se cada vez mais presente. Deste modo, observa-se que ferramentas que demandem uma resposta rápida, ainda obtêm maior êxito na aquisição de um retorno. Assim, temos como um dos mais úteis recursos o Telemarketing, que além de proporcionar a interatividade entre a organização e o consumidor, ainda dispõe de comodidade mútua, amplo poder de cobertura, além da agilidade almejada no tráfego de informações.
Outro fator importante e que deve ser observado para a aplicação de estratégias de marketing adequadas é o próprio consumidor. As organizações devem manter-se em contato constante com o consumidor, a fim de acompanhar mais atentamente as suas necessidades e desejos, eventuais mudanças no perfil do consumidor e para isso, o Marketing de Relacionamento é o mais indicado. Afinal, é através dele que serão coletadas as mais importantes informações para projeção e lançamento das ações voltadas ao cliente, além da consolidação e aprimoramento de seus conceitos em atendimento.
Não se deve deixar de pontuar que, as alianças e parcerias formadas devam favorecer os consumidores e são cada vez mais comuns dentro do ambiente da globalização, uma vez que a quantidade de empreendimentos é cada vez maior e, sem dúvida, aquele que detiver maior vantagem nesse ou naquele setor apresentará maior chance de permanecer ativo no mercado, inclusive podendo ditar regras comerciais, sempre em função do favorecimento do consumidor.
Observa-se também a incidência de concorrência entre mercados substitutos, onde o acúmulo de serviços em um ambiente torna-o mais atrativo do que àqueles onde os serviços são dispostos em lugares alheios a necessidade do indivíduo.
Além disso, o uso de tecnologias também se tornou cada vez mais freqüente no cotidiano do consumidor e, por esta razão, os mecanismos que abarcam as tecnologias de informação se fazem cada vez mais indispensáveis. A exemplo, pode-se citar ferramentas do Marketing Direto, tais como o E-mail Marketing, e o comércio eletrônico, conhecido também por Varejo Virtual, etc. Essas são estratégias que, além da certeza da efetivação da compra, ainda proporcionam comodidade e segurança aos clientes, tornando-os cada vez mais fiéis.
Finalmente, objetivando atingir o público que raramente se desloca para os centros de compra, com o intuito de adquirir determinados produtos, existe o Cross Merchandising. Essa técnica consiste em ações promocionais conjuntas, praticadas por organizações que buscam agregar valores às suas marcas, de formas complementares, correspondentes ou afins. Assim, ao se dirigir ao supermercado para adquirir salsichas, o cliente poderá ser induzido a adquirir também mostarda ou maionese.

Devido às transformações oriundas da Globalização, pode-se citar a notória aceleração das atividades tecnológicas como principal fator motivacional para alavancagem de vendas através de lojas virtuais – o chamado Comércio Eletrônico.
Nesse ponto, é observada a conveniência que, aliada a constante falta de tempo para a realização das mais variadas atividades faz com que o consumidor opte pela facilidade de fazer compras nos horários mais oportunos, inclusive aproveitando a internet móvel, flexibilizando assim as opções de utilização do meio eletrônico.
Inevitável também, a migração das lojas de bairro para os centros de compra é um reflexo dos elevados índices de criminalidade a todo instante veiculado nos meios de comunicação. Com isso, a abertura e inauguração de lojas nesses ambientes tornam-se cada vez mais comum e apropriado, visando assim à segurança do consumidor e dos donos de lojas.
Diante da constante evolução e acelerada busca por fidelidade, para assim agregar maior volume de compras e o poder de compra dos consumidores em geral, o gestor de marketing deverá manter uma constante atualização discente em prol do discernimento necessário ao acompanhamento dessa evolução ininterrupta.
O gestor que mantiver uma atualização pessoal atento às tendências locais, quiçá mundiais, estará mais apto a conviver com as constantes mudanças de opinião e necessidades do consumidor. Essa atualização deverá atender a essas tendências, como por exemplo, cursos de sobre segurança virtual dado o crescimento das compras nessa modalidade.

As Lojas Americanas investiram no Comércio Eletrônico como uma tentativa de expandir seu negócio, direcionando seus produtos para um novo segmento. Para auxiliar nesta nova empreitada, utilizou uma ferramenta bastante poderosa: o marketing virtual.
Esta estratégia (ou Ferramenta de Marketing) permite a expansão de seu público para as classes mais elevadas e que, por sua vez, não costumam realizar compras nesse estabelecimento, conquistando clientes de novos mercados. Permite também aos seus clientes ofertas diferenciadas via e-mail através do cadastro virtual, criando assim um programa de fidelidade, que possibilita o direcionamento da venda de produtos a clientes de um público específico.
Como as Lojas Americanas obtêm bastante êxito nessa atividade, pode-se cogitar bons resultados também para o Le Biscuit, que atende a este mesmo segmento e tipo de atividade.

1 de outubro de 2009

Dove: Campanha Pela Real Beleza

O ser humano sempre se sentiu atraído pelo belo, afinal este era o parâmetro para a aceitação (ou não) de um indivíduo pela sociedade. Porém, o “belo” sempre foi uma conceituação estética padronizada. Na Europa do século XIX, caracterizava-se como bela uma mulher gorda, bem provida de carnes, pois, para a cultura desta época, gordura era sinônimo de saúde e isso as faziam serem mais desejadas pelos homens e consequentemente, aceitas pela sociedade. Com as mudanças geográficas e temporais, os padrões estabelecidos pela mídia passaram a ser o de mulheres magérrimas, com medidas e curvas mínimas. Nenhum dos casos, porém, retratava a realidade urbana: a diversificação estética, que variava de acordo com a localização geográfica.
Por não se encaixarem nos padrões estéticos impostos pela mídia e buscados pela sociedade, muitas mulheres não conseguiam se encaixar no conceito de beleza. Diante disso, houve uma não aceitação de seu próprio “eu”, convergindo para a ausência da realização pessoal, profissional e consequentemente, da felicidade absoluta da cada uma.
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Em tempos de acirramento na concorrência, os consumidores passaram a buscar não apenas produtos, mas a satisfação que estes podem lhes proporcionar. Assim, outros valores passaram a ser um diferencial para aquisição destes produtos. A “Dove” tem sido uma empresa pioneira na compreensão da alma feminina, não apenas por romper com os valores impostos pela mídia, reforçando a auto-estima de seu público, mas também por fazê-lo de forma estratégica, através da associação de sua marca a esses novos valores buscados pelo público. Para isso, a empresa buscou uma equiparação entre a beleza natural e heterogênea desse público e suas modelos de campanha, de acordo com os biotipos de cada país. Afinal, a beleza se faz presente na diversidade e não na padronização.
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Acredito que a força da responsabilidade social da campanha esteja na quebra de paradigmas, uma vez que busca a valorização de belezas urbanas, as quais são tidas como meramente humanas, sobrepondo-as aos padrões estéticos concebidos e impostos pela mídia. Essa mudança de foco resultou na valorização do aspecto da beleza natural e, consequentemente, no aumento da auto-estima desse público, proporcionando-lhes uma segurança, bem estar e realização antes desconhecidos.

29 de setembro de 2009

A Importância do Design no Marketing

Desde sua origem, o homem sente-se atraído por tudo o que lhe agrada aos olhos e remete a boas sensações. Mudam os tempos, mudam os padrões. Porém, ao longo da evolução humana, o design sempre fez parte de nossas vidas.
Em tempos de acirramento na concorrência, o mercado procurou analisar cautelosamente o perfil do consumidor e percebeu que este deixou de buscar os produtos que apenas atendessem às suas necessidades, mas também, procurou fazê-lo de modo a aprazer seus sentidos. Determinados produtos, a exemplo de medicamentos, cereais e sabão em pó não permitem uma diferenciação muito clara. Deste modo, cabe ao seu fabricante, buscar aspectos diferenciais, como uma forma de torná-lo mais atrativo aos olhos do consumidor.
Portanto, o mercado passou a investir na mensagem visual e sensorial emitida pelo produto, tornado-a um poderoso diferencial competitivo. Uma vez que a embalagem e a marca remetem a expectativas, emoções e estilo de vida, os consumidores passaram a buscar nestes aspectos, sensações as quais antes não eram percebidas pelas organizações e que passaram a ser valores agregados ao produto, se destacando como valiosas estratégias de marketing.
Assim, muito mais do que apenas vender um produto, o mercado busca, sobretudo, cativar cada vez mais seu cliente, fazendo com que sua marca esteja sempre associada a aspectos emocionais positivos, adotando o design como uma ferramenta efetiva, de modo a firmar-se no mercado, superando a competitividade.

25 de setembro de 2009

Marketing de Serviços - Parte I

Marketing de Serviços consiste no conjunto de atividades que têm por objetivo a análise, o planejamento, a implantação e o controle de atividades que se destinam a obter e servir a demanda por produtos e serviços, de modo adequado, visando atender aos desejos e necessidades dos seus usuários, de modo a lhes proporcionar satisfação, qualidade e lucratividade.
Serviços traduzem-se no desempenho de natureza intangível que uma empresa ou profissional tem a oferecer a outrem e que não resulte na posse de um bem, podendo ou não estar sua realização atrelada ao dinheiro.
Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente o que pressupõe uma relação de contato direto entre o prestador do serviço e seu consumidor e tem por principais características que os diferenciam dos bens a Intangibilidade (não pode ser tocado nem usufruido antes de sua aquisição), Perecibilidade (perde-se com o desuso), Heterogeneidade ( por se tratar de atividades voltadas para pessoas, varia de acordo com o cliente), Simultaneidade ( é necessariamente utilizado imediatamente ao ser produzido), Maior participação do cliente durante o processo ( oportunidades de co-produção).

30 de agosto de 2009

Ética X Moral

Entende-se por Moral o conjunto de normas de convivência que são providas de uma natureza histórica-cutural, sob as quais se regulamentam as relações mútuas entre os indivíduos ou entre esses indivíduos e a comunidade em vivem.
Ética traduz-se em uma ciência cujo objeto de estudo são os valores e princípios morais das sociedades e seus grupos. É uma propriedade intrínseca às ações humanas que se relaciona com a opção, mantendo relações justas e aceitáveis com os demais indivíduos e, por isso, é um componente essencial na constituição da realidade social. O senso ético age como um tipo de consciência moral, a qual faz constantes análises e julgamentos das ações, a fim de descobrir se estas são de natureza boa ou má (correta ou incorreta, positiva ou negativa, justa ou injusta).
Deste modo, concluímos que a ética remete às regras teóricas, ao passo que a moral refere-se à aplicação prática dessas regras.
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A moral coletivista caracterizava as sociedades mais primitivas, sendo esta única e apropriada para todos os membros das comunidades e implicando na regulamentação da conduta de cada membro, conforme os interesses da coletividade. Quem tinha a devida bravura para lutar contra adversidades e proteger o seu grupo, era visto como um indivíduo virtuoso. Traduzia a idéia do bem coletivo, nos ideais de “um por todos”.
A moral burguesa esteve mais presente na sociedade Inglesa do século XIX e é conhecida por ser uma moral individualista, hipócrita e egoísta que se referia às relações da sociedade burguesa, buscando justificar e regulamentar as relações entre os indivíduos em uma sociedade fundamentada na exploração do homem pelo próprio homem, tanto quanto utiliza-se da moral a fim de explicar e regulamentar as relações de opressão e exploração nas esferas políticas colonial e neocolonial. Os operários, explorados pela lei do lucro máximo, eram vistos meramente como instrumentos para a fabricação de objetos cuja finalidade era satisfazer necessidades humanas, e não se reconheciam, porém, em suas obras.
Não se pode, porém, dizer que a moral burguesa esteja meramente configurada no passado, uma vez que para esta, o dinheiro e o lucro constituem os mesmos pilares sobre os quais se firmam o modo de vida da atual sociedade capitalista.
A moral contemporânea caracteriza-se como a moral dos trabalhadores, antes dominados e agora, porém responsável por seu crescimento social e moral. Nesta moral, o interesse comum, sempre voltado a atender as classes dominantes, constitui um elo que une as duas morais anteriormente citadas.

15 de julho de 2009

Pesquisa de Marketing

Pesquisar acerca da satisfação dos clientes é uma tarefa fundamental para a gestão das empresas, posto que sua compreensão conduz a uma análise de desempenho sob a perspectiva do cliente, indicando decisões tanto de origem estratégica como operacional, que possam influenciar no nível de qualidade dos serviços prestados pela organização.
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A Pesquisa de Marketing é um dos mais importantes instrumentos para que as empresas obtenham informações valiosas sobre o mercado, de modo a identificar e buscar soluções a fim de satisfazer a necessidades dos clientes, e detectar as potenciais oportunidades do mercado. Ou seja, o mais importante elo entre a empresa e seus clientes. Esta pesquisa é parte integrante do SIM, Sistema de Informações de Marketing.
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O SIM consiste em um fluxo, constituído de pessoas, equipamentos e procedimentos para a coleta, categorização, análise e distribuição de informações indispensáveis para a tomada de decisões. Seu papel é analisar as necessidades de informação dos gestores, propiciar a obtenção das informações necessárias e distribuir essas informações de modo oportuno.
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Um SIM é um composto formado por quatro subsistemas, que são:
• Sistema de Monitoração Ambiental (ou Sistema de Inteligência de Marketing): tem por finalidade a reunião e difusão de informações não solicitadas, ou seja, coletadas de forma esporádica;
• Sistema de Informações Competitivas: presta aos gestores informações sobre a concorrência, tais como promoção, distribuição, promoção, entre outras;
• Sistema de Informações Internas (ou Sistema de Contabilidade Gerencial): presta informações acerca das estatísticas de vendagem do produto, capacidade de investimento, recursos humanos, resultados obtidos;
• Pesquisa de Marketing: que objetiva a coleta de dados referentes aos problemas que surgem ao longo do processo da gestão de marketing.
Todavia, é importante definir os tipos de pesquisas que podem ser adotadas. As pesquisas de Marketing podem ter caráter:
Descritivo: têm por finalidade a busca pela solução de determinado problema, a partir da prática da observação. Descreve as características e a relação existente entre as variáveis que influenciam o objeto em estudo.
Exploratório: têm por objetivo identificar as variáveis de um determinado estudo, oferecendo as informações iniciais acerca do problema e envolvendo minucioso levantamento biográfico.
Experimental ou Causal: estudam as variáveis através da prática do método de tentativa e erro, ou seja, aplicam a causa e analisam os efeitos, empregando técnicas de amostragem.
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A escolha do método mais adequado para realização do processo investigatório pode depender de vários fatores. Dentre eles: definição dos objetivos da pesquisa, da análise de dados, escolha da técnica de pesquisa, desenvolvimento dos instrumentos de medida. A partir dessas informações, o pesquisador poderá determinar o melhor e mais adequado tipo de pesquisa.
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Para Mattar (2005, p.62) a pesquisa dependerá da experiência vivenciada pelo pesquisador, bem como, seu treinamento e capacidade de assimilação do problema e de suas questões pertinentes. Sendo assim, somente após a fase de identificação do problema, deve-se realizar a pesquisa, devendo o pesquisado estar atento para o fato de que este será de caráter decisório para que alcance o sucesso em seus objetivos.

3 de julho de 2009

Comunicação Visual - Elementos Visuais

Por volta de 1870, pesquisadores alemães iniciaram estudos sobre os fenômenos perceptuais humanos, em especial sobre a visão. Estes estudos objetivavam compreender como ocorriam os fenômenos perceptuais. Para tanto, utilizavam obras de arte em muitos destes estudos, a fim de entender o que se processava para que determinado recurso utilizado resultasse em determinado efeito. Estes estudos foram denominados Psicologia da Gestalt, também conhecida por Psicologia da Boa Forma, uma vez que o termo Gestalt não comporta uma tradução do idioma alemão para o português.
De acordo com a Teoria Gestaltista, existem leis que conduzem a percepção humana das formas, o que pode ser compreendido como conclusões acerca do comportamento natural do cérebro ao longo do processo de percepção.
A todo instante, recebemos informações constituídas por estímulos físicos e, para compreendê-los, desenvolvemos organizações perceptuais. Há várias formas de organizar esses estímulos. Essa ação ocorre de modo espontâneo, próprio de cada indivíduo.
O consciente, por sua vez, pode exercer um papel importante nesse processo, pois a organização perceptual ocorre dentro e fora da consciência: pode ocorrer de modo voluntário ou involuntário, ou seja, se o indivíduo desejar, poderá criá-la de modo consciente, mas se não o fizer, o inconsciente agirá por si.
Uma importante observação acerca do processo de organização perceptual é a diferenciação do campo perceptual. Muitas vezes, porém, compreendemos o elemento de uma forma distinta da sua realidade, caso, no elemento percebido não haja simetria, equilíbrio, estabilidade e simplicidade. Sendo assim, não conseguiremos decodificá-lo apropriadamente.
O modo com que a forma é apresentada pode, por exemplo, ocasionar fenômenos, como os que serão exemplificados a seguir:

Nesta peça, observamos uma imagem de algo que tende a ser definido como figura (neste caso, o trompete). Muito embora não haja um contorno contínuo, uma linha física que delimite este instrumento por completo, podemos imaginar sua forma. A esse fenômeno denominamos “fechamento” e trata-se de um princípio da teoria Gestaltista bastante comum, uma vez que determinadas formas apresentam-se de uma maneira que nos pareça completa, não comportando nenhum tipo de modificação, como se elas apenas fossem suficientes para compreensão, ou seja, completas em si. Além disso, observa-se presente a “continuidade”, que torna as formas seqüenciadas percebidas como um único elemento o que, ainda neste caso, refere-se ainda ao trompete.

Observam-se nesta composição, orientações visuais como a “fragmentação” do objeto trompete, ou seja, sua separação em peças à parte, as quais se relacionam, mantendo seu caráter individual. Existe também a aplicação da “opacidade”, no momento em que um dos elementos, neste caso parte do trompete, é ocultado pela caixa.
Na maioria dos casos, é possível observar mais de um elemento visual em uma peça. Sendo assim, outro fenômeno ainda presente nesta mesma peça é o conhecido como “figura e fundo”. Estes dois conceitos constituem a mais simples das formas de organização perceptual: em qualquer campo diferenciado, uma das partes sempre parece se evidenciar em relação às demais. Ao conjunto formado pelo trompete, pelas mãos e pela caixa damos o nome de “figura”, sendo identificado como “fundo” todo o restante.

O que nos permite diferenciá-los, proporcionando uma delimitação entre ambos é o contorno, uma limitação física que mais parece pertencente à figura, conferindo-lhe determinada forma. Podemos também observar o fenômeno “figura e fundo” na peça abaixo:



Uma das leis básicas da percepção visual estudada pela Gestalt e também visualizado na peça acima, consiste nas composições suficientemente claras e nítidas, o que chamamos “pregnância visual”. Podemos assim, dizer que as formas pregnantes (o botijão e a calça jeans) se destacam, chamando mais a atenção para si. Pregnância, traduz-se em equilíbrio, clareza, definição, unificação visual, rapidez de leitura e interpretação. Além desta, podemos verificar a existência de outro princípio, o qual tende a agrupar formas que estão próximas. Trata-se da “proximidade”
Ainda visualizamos, na peça acima a presença da “singularidade” que consiste em focalizar, numa composição, um tema isolado e independente, que não necessita do apoio de qualquer outro estímulo visual. A “singularidade” presente garante a focalização em único tema, botijão e calça, sem que sejam necessários outros estímulos visuais nesta peça.
Além disso, há a “ênfase”, destacando os elementos botijão e calça, em um plano de predominância uniforme.
Existe um dos princípios da Gestalt que consiste no agrupamento de imagens visualmente semelhantes pelo seu tamanho, cor, textura ou configuração. A este chamamos “similaridade” e verifica-se através dos coelhos de chocolate.

Além deste, verifica-se também o princípio da “continuidade”, onde os elementos seqüenciados terminam por serem agrupados. Ainda percebe-se a existência da “orientação”, que agrupa os elementos que indicam mesma direção ou realizam o mesmo movimento. Esses princípios podem ser verificados nos coelhos de chocolate apresentados na peça seguinte:

Ainda nesta peça, observamos a presença de elementos visuais, tais como a “complexidade”, devido à existencia de numerosas formas (neste caso, os diversos coelhos de chocolate) que dificultam a rápida leitura e exigem maior atenção. Além deste elemento visual, pode-se citar também o “acaso”, apresentando a informação visual de modo intencionalmente desordenado. Percebe-se ainda a “repetição” das formas, ainda tratando-se dos coelhos de chocolate.

Na peça abaixo, observamos os princípios de “fechamento” no que se refere à paisagem ao fundo, onde tendemos a completar a imagem. Além disso, há a “similaridade”, no que diz respeito às cores referentes ao chop, bigode do homem, cabelo da mulher e garrafa, criando uma relação entre estes elementos.
Existe também uma orientação visual que consiste em estabelecer relações de tamanho entre os elementos visuais ou dos elementos visuais com o campo ou ambiente nos quais se encontram inseridos. É chamada de “ênfase”. Nesta orientação, um dos fatores fundamentais para a determinação dessas relações de proporção são as medidas do ser humano, onde todos os objetos que são usados pelas pessoas são feitos com base nas proporções humanas.

Além de realçar o elemento chopp, pelo destaque dado à sua cor, tanto na taça, como na garrafa. Além disso, existe o “exagero”, que torna as medidas da taça de chopp muito maiores que o real, no intuito de intensificá-la.
Ainda podemos exemplificar como conceito básico da comunicação visual presente nesta mesma peça, a “profundidade”. Esta consiste em reproduzir a informação do ambiente, através da utilização dos efeitos de luz e sombra, característicos do claro-escuro, criando assim, uma idéia de dimensão.

28 de maio de 2009

Alianças Estratégicas - Parte II

Analisando os conceitos e princípios sobre os quais são erguidas as Alianças Estratégicas, observa-se que, em teoria, as AE são sempre firmadas objetivando a obtenção de resultados e benefícios. Este procedimento salienta-se em tempos de crise, onde o comportamento de ordem é aliar-se para sobreviver. Sendo assim, tornam-se obsoletos os conceitos de individualidade e independência na competitividade a caminho do sucesso das organizações.

A exemplo, pode-se mencionar a Multibrás S.A. Eletrodomésticos, resultado da fusão entre os fabricantes de eletrodomésticos Brastemp, Cônsul e Semer. Muito embora a marca Brastemp representasse tradição e qualidade, muitos consumidores deixavam de adquirir seus produtos em virtude do alto custo. Com isso, a Brastemp perdia cada vez mais mercado para as empresas de pequeno porte. Daí nasceu a idéia da Aliança Estratégica. Mas, engana-se quem pensa que a Brastemp nada tem a ganhar nesta fusão.

A Cônsul e a Semer ganham em aquisição de tecnologia, qualidade e, consequentemente, de credibilidade para seus produtos. A Brastemp, por sua vez, alia-se a concorrentes menores, porém expressivos, objetivando sua sobreposição em relação às demais organizações de menor porte e garantindo sua liderança definitivamente no mercado de eletrodomésticos. Deste modo, nenhuma das organizações perde ou deixa de ganhar com a fusão.

Assim, dentro dos conceitos e princípios de criação das AE, passa a existir a união circunstancial de dois ou mais parceiros, onde uma das partes subsidia os produtos ou serviços e a outra parte participa com o compartilhamento de seu mercado de clientes e de relacionamentos, tendo por objetivo concreto, através de uma relação de parceria, a concepção de novos negócios com benefícios mútuos, ou seja, usufruir empreendimentos em comum.

De acordo com Harbison e Pekar (1999), a criação das AE deve compreender quatro etapas preliminares, que são: Identificação; Valorização; Negociação; Implementação.
Mas, para que AE como a Multibrás tenham sucesso, é necessário que estejam atentas, de modo a cumprir cada uma das etapas que as conduzirão ao sucesso de sua criação, sem que haja perda de tempo ou investimentos. Devem, antes de institui suas AE, analisar meticulosamente cada um dos passos a serem dados, para sua criação, sendo estes: Definição de metas e estratégias; Análise de parceiros em potencial, que estejam de total acordo com a AE, inclusive, dentro da similaridade de interesses; Definição da oportunidade; Análise do impacto sobre os parceiros envolvidos; Análise do poder de barganha; Planejamento e implementação da integração.

A formação de Alianças Estratégicas tornou-se, devido à necessidade de sobrevivência das organizações, uma prática constante. Por tratar-se de uma conduta de âmbito internacional, percebe-se a necessidade de contar com incentivos e apoios oferecidos pelo governo.

Para a garantia de determinados direitos aos cidadãos é preciso que o governo disponha de verba. Uma da formas de conseguir esses valores é feita a partir da aplicação de tributos (taxas, impostos e/ou contribuições). Este procedimento usado pelo Governo para garantir a captação de impostos é conhecido como Política Tributária. Muitas organizações, na busca da isenção destes impostos, fazem acordos com o Governo. A política tributária serve tanto para a obtenção de recursos voltados para o financiamento das ações governamentais, como também funciona, a partir das repercussões dos tributos sobre a atividade econômica, como válvula propulsora para esse desenvolvimento.

O Brasil, maior país da América Latina e também um dos mercados mais promissores do mundo, oferece muitas oportunidades para os investidores estrangeiros. Pode-se mencionar como caso recente de sucesso, a chegada da montadora norte-americana Ford Motor, no município de Camaçari – Ba, em 2001.
Para possibilitar sua instalação no município, fez-se necessário cumprir com uma série de exigências impostas pelo Governo. Entre elas, pode-se mencionar a absorção da mão-de-obra local (reduzindo, assim, o índice de desemprego na localidade) e a aplicação de mais de dois bilhões em investimentos privados. Desde sua chegada, a montadora alavancou o crescimento do município em mais de 80%, na década de 90, quando manteve o seu PIB o maior do estado, ultrapassando inclusive, o da capital Salvador.

21 de maio de 2009

Educomunicação - Considerações

A educomunicação é um campo de convergência não só da comunicação e da educação, mas de todas as áreas das ciências humanas. Essa idéia foi apresentada pelo professor Ismar de Oliveira Soares, da ECA/USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo), durante o Seminário Educação e Comunicação: um debate contemporâneo, promovido pela FEUSP (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) e pelo mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi, realizado entre os dias 6 e 8 de novembro de 2001, nos campi das duas instituições. Junto com Oliveira Soares, compondo a mesa-redonda “Educação na comunicação: uma questão de ética”, participaram também Maria da Graça Jacinto Setton, da FEUSP, e Paulo Vasconcelos, da Universidade Anhembi Morumbi.

A participação de Ismar de Oliveira Soares iniciou-se com a apresentação de um vídeo sobre a Fundação Casa Grande, uma espécie de centro cultural freqüentado por crianças e jovens da cidade de Nova Olinda (CE), e onde o conceito de educomunicação está sendo desenvolvido. O texto do vídeo fala que as crianças participam brincando, tomam decisões até para manter o funcionamento da organização não-governamental, que visa resgatar a história e a cultura do povo sertanejo. Segundo o vídeo, Casa Grande tem 16 diretores, entre 10 e 18 anos, responsáveis por um orçamento de R$ 1.200,00. Mesmo com o pouco dinheiro, conseguem manter uma rádio e uma televisão comunitária.

Após a apresentação do vídeo, Oliveira Soares abordou o conceito de educomunicação. Ele disse que a ECA/USP está investigando o assunto, que surgiu de realidades existentes desde os anos de 1950. O professor da ECA entende que muitas pessoas decidiram intervir na sociedade para reconstruí-la e que a defesa do meio ambiente, nesse sentido, virou uma norma, envolvendo empresas, indivíduos e sociedade. “Isso foi alcançado graças a um grande esforço produzido de forma alternativa até atingir a grande mídia, com a participação de comunicadores, educadores e de pessoas das mais diversas áreas, que se juntaram e passaram a trabalhar com referenciais teóricos e metodológicos de várias áreas das ciências humanas e acabaram constituindo um movimento social em torno da cidadania, da democracia e em torno da luta para quebrar a hegemonia dos sistemas estabelecidos”, esclareceu Oliveira Soares, salientando que o conceito de educomunicação surgiu nesse contexto. “Não, portanto, como fruto de reflexões de grandes teóricos e grandes filósofos, mas a partir de uma prática de cidadania”.

Segundo Oliveira Soares, a universidade olha para as experiências com o objetivo de sistematizá-las. “Uma pesquisa realizada na ECA, nos últimos anos, ao identificar a seqüência dessas experiências e sua natureza, acabou mudando a emergência de um campo que não é exatamente o da educação tradicional nem o da comunicação, porém seria um campo de convergência, não só dessas duas áreas, comunicação e educação, mas de todas as áreas das ciências humanas; e que tem na busca da cidadania e da participação a sua força”, explicou, frisando também que é um campo frente ao qual há resistências. “A educação tradicional olha para essa área como algo que, às vezes, pode estar ameaçando a sua ortodoxia; e a comunicação olha para esse campo como algo pobre, algo de gente que não está no mercado”.

Apesar das resistências, Oliveira Soares ressaltou que a educomunicação vai ganhando força de uma “forma incontrolável” junto aos sistemas tradicionais. Um exemplo pode ser verificado, segundo o professor, com o programa educom.rádio, que está envolvendo cerca de 110 pessoas trabalhando com 30 escolas. O objetivo é de discutir o conceito de educomunicação, com questões teóricas e, especialmente, práticas. Uma abordagem possível é verificar “como através de um meio de comunicação (no caso o rádio, mas pode ser outro veículo) a comunidade escolar passa a discutir o seu ecossistema comunicativo e como ele poderia estar sendo gerenciado”.

Ismar de Oliveira Soares, que é responsável pela supervisão geral do projeto, estima atingir cerca de 455 escolas do município, formando mais de 9 mil educomunicadores no final do projeto. “O grande objetivo é que os educadores e as crianças, juntos, se perguntem quais são os coeficientes comunicacionais de nossas ações e como podemos transformar o nosso espaço em espaço de vida”, explicou.

Dentro de algumas observações sobre o tema, Oliveira Soares e a equipe que integra o projeto entendem que educomunicação é “um campo de implementação de políticas de comunicação educativa, tendo como objetivo geral o planejamento, a criação e o desenvolvimento de ecossistemas educativos mediados por processos de comunicação e pelo uso das tecnologias da informação”. Seus objetivos específicos, segundo Ismar de Oliveira Soares, são: promover o acesso democrático dos cidadãos à produção e difusão da informação; identificar como o mundo é editado nos meios; facilitar o processo ensino-aprendizado através do uso criativo dos meios de comunicação (entra tecnologias, vista a partir não da tecnologia em si, mas de suas características e da importância de ter acesso a eles); promover a expressão comunicativa dos membros da comunidade educativa.

Para ilustrar esses horizontes, o professor da ECA leu algumas linhas escritas por uma criança que participa do projeto educom.rádio:

Quero uma escola que eu realmente me encontre, em que eu realmente me ache. Eu quero ter em uma escola a possibilidade dos meus auges serem totalmente alcançados. É o que eu quero da minha escola. Desejo nela dar respeito que admiro, ser respeitado por todos e ainda mais quero olhar para os meus professores e admirá-los assim como alguns eu já admiro. Neles, eu e todos os verdadeiros alunos nos espelhamos acima do meu respeito e admiração pelo carinho que sinto de forma igual como sou tratado. Desejo uma escola que, na verdade, eu me identifique e que eu tenha direito de falar e realmente de ser escutado. Quero uma escola que me ajude a encontrar o caminho certo e que me permita opinar no que acho que está errado.

Autor: Ebenezer de Menezes, da Agência EducaBrasil

28 de março de 2009

Alianças Estratégicas - Parte I

Entende-se por Aliança Estratégica a união circunstancial de dois ou mais parceiros, onde uma das partes subsidia os produtos ou serviços e a outra parte participa com o compartilhamento de seu mercado de clientes e de relacionamentos, tendo por objetivo concreto, através de uma relação de parceria, a concepção de novos negócios com benefícios mútuos, ou seja, usufruir empreendimentos em comum.

Apesar da crescente disseminação de alianças pelos continentes, o que pode ser observado como característica do avanço da globalização, ainda percebe-se a necessidade de medidas a serem rigorosamente cumpridas, nos diversos níveis de comprometimento de um empreendimento. A exemplo, citamos a responsabilidade sócio-ambiental, de modo a propiciar a sustentabilidade do empreendimento, no que tange aos cuidados com a preservação do ecossistema e da biodiversidade. Devido à necessidade de sobrevivência das empresas face ao mercado nacional e internacional e aos seus consumidores, os investimentos sociais privados passaram a ganhar maior importância. De acordo com SROUR numa economia competitiva, os gestores não podem deixar de ponderar os distintos interesses de seus stakeholders .

Pesquisas realizadas pelo Instituto ETHOS, mostram que a prática de políticas voltadas para a responsabilidade social é traduzida em resultados positivos tanto para a sociedade como para a empresa, sendo realizadas de forma autêntica. É necessário que haja a cultura da responsabilidade social incorporada à cultura organizacional. Como vantagens, as organizações que investem em responsabilidade social e ambiental podem adquirir valorização da imagem institucional e da sua marca; maior lealdade do consumidor; maior capacidade de recrutar e manter talentos; flexibilidade; capacidade de adaptação e longevidade. Um grande exemplo de organização que focaliza as ações sociais e ambientais é a Petrobrás.

Ainda verificamos a necessidade de um plano de crescimento regional, a fim de manter um controle quanto ao crescimento desordenado da localidade em questão, como também visar à absorção da mão-de-obra local.

Outro aspecto considerado de extrema importância dentro do conjunto de políticas econômicas é a geração de incentivos fiscais, como forma de aquecer o mercado e a economia locais, através da cobrança de menores impostos.

Existe ainda, um outro fator de extrema importância para o entrave do desenvolvimento econômico: são as barreiras fiscais. Estas consistem em processos burocráticos e de logística, que apenas lesionam a economia por meio das longas filas de espera no transporte da mercadoria, assim como do trabalho de fiscalização de mercadoria em trânsito, além dos riscos de apreensão da mercadoria oriundas de empresas que possuam pendências fiscais.

Pode ser considerado exemplo de Aliança Estratégica bem sucedida, a instalação da montadora norte-americana Ford Motor, no município de Camaçari – Ba, em 2001. Desde que se instalou na região, a montadora não apenas reduziu o índice de desemprego, através da absorção da mão-de-obra local, como também cumpriu com todas as medidas impostas e aplicou mais de dois bilhões em investimentos privados. Desde então, propiciou o crescimento do município em mais de 80%, na década de 90, quando manteve o seu PIB o maior do estado, ultrapassando inclusive, o da capital Salvador.

Mais um exemplo de AE recente é a fusão das operações financeiras entre os bancos Itaú e Unibanco, formando o Itaú Unibanco Holdings, maior banco do país e o maior grupo financeiro do Hemisfério Sul. Com a fusão, o banco Itaú ganha escala para expansão de suas atividades além das fronteiras brasileiras.

Conhecemos por Globalização, um fenômeno de ordem econômica que permite maior dinâmica e expansão de atuação do capitalismo, dada a interligação e interação de países, considerando seus aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos. As grandes empresas multinacionais são consideradas as maiores agentes da globalização. Após a Segunda Guerra Mundial, pôde-se observar um aumento significativo dos investimentos estrangeiros. Este crescimento é o que caracteriza mais claramente a globalização, onde cada vez mais, os países estão motivados a atrair investimentos produtivos, por gerarem riquezas e contribuírem para o crescimento econômico das nações. Atualmente, vivemos a etapa da globalização que consiste numa recente expansão capitalista. Neste ponto, inserem-se as Alianças Estratégicas, que objetiva a obtenção de benefícios em comum, através de parcerias entre duas ou mais partes.

Para obter sucesso, as empresas buscam vantagens de modo a sobreviverem à competitividade e às constantes ameaças que constituem as diversas etapas de mutabilidade oferecidas pela globalização. Através destas alianças são trocadas informações e tecnologias, a fim de amenizar os efeitos das crises econômicas mundiais e aumentar sua economia.


15 de março de 2009

Educomunicação - Que bicho é esse?

MAS, AFINAL, O QUE É EDUCOMUNICAÇÃO?

Profº Dr. Ismar de Oliveira Soares Coordenador do Núcleo deComunicação e Educação da ECA/USP

Num dos encontros promovidos pelo projeto Educom. rádio, em São Paulo, no primeiro semestre de 2004, uma cursista procurou a articuladora para perguntar-lhe:
- Afinal, o que é Educomunicação?
Em seguida, explicou a razão de sua dúvida: tivemos muitas palestras, algumas sobre comunicação e outras sobre assuntos relacionados aos temas transversais. Tivemos workshops e oficinas sobre produção radiofônica. Tudo muito interessante, mas não ficou claro o que tem tudo isso a ver com a falada educomunicação...
A articuladora logo retrucou:
- Mas você não se lembra da palestra do Prof., Ismar, na reunião conjunta no Liceu Coração de Jesus, no dia de março?
- Já faz tempo! Disse a professora, dando a entender que faltava um elo de conexão entre o que fora dito no início do curso e o que passou a ocorrer depois.
A indagação da professora preocupou-me, pois implantar a educomunicação nas escolas públicas do Município de São Paulo como filosofia e metodologia de trabalho é justamente o objetivo de nosso curso.
Para que fique claro sobre o que estamos falando, recordo, para a professora que manifestou sua dúvida, bem como para todos os cursistas do Educom.rádio, que, para oNCE-ECA/USP, a Educomunicação define-se como um conjunto das ações destinadas a:
1 - integrar às práticas educativas o estudo sistemático dos sistemas de comunicação (cumprir o que solicita os PCNs no que diz respeito a observar como os meios de comunicação agem na sociedade e buscar formas de colaborar com nossos alunos para conviverem com eles de forma positiva, sem se deixarem manipular. Esta é a razão de tantas palestras sobre a comunicação e suas linguagens);
2 - criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos , o que significa criar e rever as relações de comunicação na escola, entre direção, professores e alunos, bem como da escola para com a comunidade, criando sempre ambientes abertos e democráticos. (Muitas das dinâmicas adotadas no Educom apontam para as contradições das formas autoritárias de comunicação);
3 - melhorar o coeficiente expressivo e comunicativo das ações educativas (Para tanto, incluímos o rádio como recurso privilegiado, tanto como facilitador no processo de aprendizagem, quanto como recurso de expressão para alunos, professores e comunidade);
A Educomunicação necessita que sejam observados alguns procedimentos sem o quais fica irreconhecível, entre os estes:
a) É necessário prever e planejar \'conjuntos de ações\', no contexto do plano pedagógico das escolas, e não ações isoladas (uma ação isolada não modifica as relações de comunicação num ambiente marcado por práticas autoritárias de comunicação);
b) Todo planejamento deve ser participativo envolvendo todas as pessoas envolvidas como agentes ou beneficiárias das ações (por isso, convidamos os professores, alunos e membros das comunidades a desenvolverem planejamentos conjuntos);
c) As relações de comunicação devem ser sempre francas e abertas (a educomunicação busca rever os conceitos tradicionais de comunicação, como se existisse apenas para persuadir ou fazer a boa imagem dos que detêm poder e fama. Aqui, a comunicação é feita para socializar e criar consensos);
d) O objetivo principal é o crescimento da auto-estima e da capacidade de expressão das pessoas, como indivíduos e como grupo. Aliás, este é o grande objetivo também do Projeto Vida, que sustenta e dá o suporte necessário para que o Ecucom.rádio exista e se desenvolva plenamente.
–E o rádio, professor, onde fica? Pode alguém perguntar. Ao que respondo:
–Existe um recurso da comunicação mais versátil e mais democrático, em seu uso efunções, do que o rádio?
Se o leitor ou leitora ainda tiver dúvidas sobre os objetivos do Educom.rádio e sobre o conceito de educomunicação, certamente os colegas e os próprios estudantes poderão ajudar a responder. Afinal, somos uma comunidade de aprendizes!

Fonte: http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/

10 de março de 2009

Desvendando o Marketing

É muito comum que escutemos, hoje em dia, o termo Marketing ser utilizado em diversas situações. Mas, o que é e para que serve o Marketing?
Bem, vamos começar contrariando o que dita o senso comum: marketing não é apenas uma estratégia para vender produtos. Quando surgiu, o marketing limitava-se muito aos departamentos de comunicação das organizações, sendo mais especificamente voltado para a propaganda até, aproximadamente, a chegada dos anos 60.
Depois disso, o mkt passa a ser empregado de maneira mais ampla, através da prática dos 4 P's (produto, praça, preço e promoção). Conseqüentemente, as organizações modificaram a sua conceituação sobre o mkt e, cada vez mais, percebem-no não apenas como um departamento pertinente a uma organização mas, como um conjunto de ações essenciais para sua sobrevivência - independente de qual seja a sua área de atuação.

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